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Indústria

- Publicada em 04 de Fevereiro de 2016 às 22:27

Celulose Riograndense investirá R$ 220 milhões

Expectativa é de que, neste ano, a produção alcance a meta de 1,75 milhão de toneladas de celulose

Expectativa é de que, neste ano, a produção alcance a meta de 1,75 milhão de toneladas de celulose


JOÃO MATTOS/JC
A CMPC Celulose Riograndense deve investir ainda mais em sustentabilidade e melhorias de processos durante o ano de 2016, com a injeção de R$ 200 milhões na antiga planta (linha 1) em Guaíba. Uma pequena parte destes recursos será utilizada em aperfeiçoamentos da linha 2, que opera desde maio de 2015 no mesmo complexo fabril da empresa. Paralelamente, R$ 20 milhões serão injetados em obras de instalação de um terminal para o transporte de toras de eucalipto no porto de Pelotas.
A CMPC Celulose Riograndense deve investir ainda mais em sustentabilidade e melhorias de processos durante o ano de 2016, com a injeção de R$ 200 milhões na antiga planta (linha 1) em Guaíba. Uma pequena parte destes recursos será utilizada em aperfeiçoamentos da linha 2, que opera desde maio de 2015 no mesmo complexo fabril da empresa. Paralelamente, R$ 20 milhões serão injetados em obras de instalação de um terminal para o transporte de toras de eucalipto no porto de Pelotas.
O anúncio foi feito nesta quinta-feira pelo diretor-presidente da empresa, Walter Lídio Nunes, durante apresentação do novo acesso privado da companhia, que faz a ligação direta entre a indústria e a BR-116. A nova via com extensão de 4,3 quilômetros será de uso exclusivo para o transporte de madeira, celulose, papel, resíduos e equipamentos com origem e destino à fábrica. Ali, foram injetados outros R$ 96 milhões em construção da pista e infraestrutura do entorno.
A expectativa é de que, neste ano, a produção alcance a meta de 1,75 milhão de toneladas de celulose de fibra curta branqueada em ambas as linhas de produção (sendo que a primeira produz 450 mil/toneladas, e a segunda deve atingir 1,3 milhão até dezembro).
Com o investimento na planta antiga que receberá novos equipamentos e ajustes que garantam o mesmo patamar de eficiência da linha 2 , a companhia amplia a redução de custos operacionais e garante menor consumo de produtos químicos, além de celebrar com sucesso a ampliação da planta industrial, iniciada em 2013, e que demandou R$ 5 bilhões em recursos, injetados nos últimos três anos.
O presidente destaca que a maior parte da celulose fabricada (1,6 milhão de toneladas) é movimentada por hidrovias, a partir do porto do Rio Grande com destino à exportação , exceto pouco mais de 100 mil toneladas destinadas ao mercado interno. Em Pelotas, o investimento na revitalização e operacionalidade do porto irá consistir em equipamentos para sistema de pesagem e escaneamento de caminhões e de drenagem e iluminação das áreas de manobra e disposição da madeira. A utilização do modal hidroviário para o escoamento do produto entre Pelotas e Guaíba vai eliminar 180 viagens diárias de ida e vinda de caminhões pelas rodovias e gerar 600 novos postos de trabalho. "Por ano, através do novo terminal portuário de Pelotas, serão embarcadas 1,2 milhão de toneladas de toras de eucalipto, o que representa 20% do consumo total da fábrica", destaca Nunes.
Desde dezembro, o tráfego na fábrica de Guaíba está sendo transferido para o acesso privado. Atualmente, um terço da frota de 200 caminhões terceirizados cumpre o trajeto. Isso porque ainda estão sendo realizados treinamentos e capacitações de motoristas das empresas transportadoras que utlizarão a nova via. "Inicialmente, autorizamos apenas a entrada de madeira vinda da região Sul. Aos poucos, vamos incrementar o fluxo, de modo que, até meados de março, todas as cargas movimentadas em nosso sítio percorrerão o acesso privado para chegar à rodovia federal."
Segundo o diretor de Projetos Especiais da companhia, Otemar Alencastro, as vantagens da obra passam pela desoneração das vias públicas do município de Guaíba, além de reduzir riscos de acidentes, diminuir o ciclo de utilização dos caminhões e facilitar a manutenção do trecho utilizado para entrada e saída de carga da empresa.
As discussões sobre mudanças na logística da CMPC iniciaram em 2008. A iniciativa da empresa isola o tráfego de caminhões da malha urbana, poupando um desgaste resultante de 1,4 mil viagens/dia pelas vias de Guaíba. Até então, este transporte era feito pelas BR-116 e
BR-290, passando pela avenida Castelo Branco. O novo acesso foi construído na altura de um dos três viadutos previstos para serem entregues pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).

Novo acesso facilita circulação de caminhões

As discussões sobre mudanças na logística da CMPC iniciaram em 2008. A iniciativa da empresa isola a entrada e saída de caminhões da malha urbana, poupando um desgaste resultante de 1,4 mil viagens/dia pelas vias de Guaíba. Até então, este transporte era feito através das BRs 116 e 290, passando pela avenida Castelo Branco. O novo acesso foi construído na altura de um dos três viadutos (que devem conectar a cidade) previstos para serem entregues pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), responsável pelas obras de duplicação da BR 116.