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Economia

- Publicada em 04 de Fevereiro de 2016 às 22:30

Lucro da Renner em 2015 cresce 22,8% e chega a R$ 578,8 milhões

 FACHADA DA LOJA RENNER DA RUA PADRE NO BAIRRO MOINHOS DE VENTO.

FACHADA DA LOJA RENNER DA RUA PADRE NO BAIRRO MOINHOS DE VENTO.


JOÃO MATTOS/JC
Guilherme Daroit
Entra ano, sai ano, e o cenário não parece mudar: enquanto o varejo brasileiro sofre, a Lojas Renner acumula crescimentos. Em 2015, não foi diferente, com o grupo fechando o ano com um aumento de 22,8% em seus lucros, que chegaram a R$ 578,8 milhões. O balanço anual também mostra aumentos na Receita Líquida das Vendas, que cresceu 17,4%, e no Ebitda ajustado total, na ordem de 18,4%.
Entra ano, sai ano, e o cenário não parece mudar: enquanto o varejo brasileiro sofre, a Lojas Renner acumula crescimentos. Em 2015, não foi diferente, com o grupo fechando o ano com um aumento de 22,8% em seus lucros, que chegaram a R$ 578,8 milhões. O balanço anual também mostra aumentos na Receita Líquida das Vendas, que cresceu 17,4%, e no Ebitda ajustado total, na ordem de 18,4%.
"Tivemos um ano muito bom, que, se comparado aos indicadores do setor, nos mostra que a Renner está ganhando market share", comenta o diretor administrativo-financeiro e de relações com investidores da Lojas Renner, Laurence Gomes. Ele cita, por exemplo, a Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE, que, no acumulado até novembro, registra dados bem piores, com recuo de 8,1% para o comércio de tecidos, vestuário e calçados. Para Gomes, a explicação para o bom desempenho do grupo passa, principalmente, pelo que define como um "conhecimento mais amplo das diferenças regionais do País". "Estamos conseguindo adaptar tendências mundiais de moda ao território brasileiro, captando diferenças climáticas e culturais de cada região", argumenta o diretor. Esse fato, aliado ao gerenciamento dos estoques, teria gerado um menor nível de remarcações de preços, elevando a margem bruta da operação de varejo em 1 p.p., chegando a 54,8%.
O resultado negativo de destaque do balanço do grupo fica por conta dos produtos financeiros, que registraram R$ 208,4 milhões em 2015, ante R$ 217,5 milhões em 2014. Gomes elenca a incidência tributária de PIS/Cofins e o aumento do custo de funding decorrente da elevação da taxa Selic como justificativas. A inadimplência, ainda de acordo com o diretor, embora em elevação, ainda estaria dentro da "normalidade histórica", sem preocupar a companhia.
Outro fato comemorado por Gomes é que, no ano passado, pela primeira vez, foi registrado lucro pela Camicado, rede de casa e decoração do grupo, e pelo e-commerce, que também emplacou vendas maiores do que qualquer uma das suas 275 lojas físicas. No indicador Vendas em Mesmas Lojas, que desconsidera as 27 unidades abertas em 2015, o crescimento foi de 10,8%. "Para 2016, esperamos um ritmo de crescimento mais moderado, até porque a base de comparação será alta", argumenta Gomes.
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