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Economia

- Publicada em 02 de Fevereiro de 2016 às 18:24

Brasil apoia plano de tornar Bolívia um centro energético

 Brasília - O Presidente da Bolivia, Evo Morales e a Presidente Dilma Rousseff durante almoço no Itamaraty (Antonio Cruz/Agência Brasil)  - Assuntos: Dilma Rousseff, Evo Morales, Conferência de Imprensa

Brasília - O Presidente da Bolivia, Evo Morales e a Presidente Dilma Rousseff durante almoço no Itamaraty (Antonio Cruz/Agência Brasil) - Assuntos: Dilma Rousseff, Evo Morales, Conferência de Imprensa


ANTONIO CRUZ/ABR/JC
Ao lado do presidente da Bolívia, Evo Morales, a presidente Dilma Rousseff afirmou ontem que o Brasil apoia o objetivo do país vizinho de se transformar em centro energético internacional. "Evo e eu repassamos os principais temas da agenda bilateral", disse a presidente, destacando a importância da integração energética. "O Brasil estimula e apoia o objetivo anunciado pelo presidente Evo de transformar a Bolívia em centro energético internacional."
Ao lado do presidente da Bolívia, Evo Morales, a presidente Dilma Rousseff afirmou ontem que o Brasil apoia o objetivo do país vizinho de se transformar em centro energético internacional. "Evo e eu repassamos os principais temas da agenda bilateral", disse a presidente, destacando a importância da integração energética. "O Brasil estimula e apoia o objetivo anunciado pelo presidente Evo de transformar a Bolívia em centro energético internacional."
No esforço de tentar ampliar as relações comerciais do Brasil, a presidente recebeu o presidente da Bulgária, Rosen Plevneliev, e anunciou que os dois discutiram uma forma de agilizar o acordo bilateral entre o Mercosul e a União Europeia.
Ao lado do líder da Bolívia, Dilma afirmou ainda que o Brasil apoia de forma "firme" e "determinada" a adesão da Bolívia ao Mercosul e disse que ela aprofunda a integração sul-americana. "A adesão confirma a atratividade do bloco, aumenta a atratividade do bloco, fortalece o propósito de eliminar barreiras comerciais", afirmou.
Ao destacar a importância energética da Bolívia para o Brasil, Dilma disse que o vizinho é "fundamental" e "estratégico", mas ponderou que é preciso ampliar o comércio entre os dois países. "Somos o primeiro destino das exportações bolivianas e o segundo maior fornecedor de produtos para o país", declarou. "É necessário, porém, aumentar e diversificar as nossas trocas para voltar a superar o patamar de US$ 5 bilhões de intercâmbio comercial."
Dilma citou que hoje a Bolívia contribui com cerca de 30% da oferta de gás natural e afirmou que, mediante novos investimentos, o vizinho deve ampliar seu potencial de produção e exportação e os dois países ainda podem ampliar parcerias. "Estabelecemos, em 2015, o Comitê Binacional sobre energia para trabalharmos na identificação e desenvolvimento de novas oportunidades, como, por exemplo, o aproveitamento hidrelétrico conjunto do rio Madeira", afirmou.
Segundo a presidente, há interesse do Brasil em avançar em projetos de infraestrutura que facilitem os fluxos entre os países, na América do Sul e nos mercados extrarregionais. "Abordamos e definimos o estudo e avaliação econômico-financeira do projeto do corredor ferroviário bioceânico central, projeto complementar à ferrovia transcontinental", citou a presidente.
Em 2015, as exportações brasileiras para a Bolívia caíram 8% (de US$ 1,6 bilhão para US$ 1,5 bilhão). Já as importações tiveram queda de 34,3% (de US$ 3,8 bilhões para US$ 2,5 bilhões) em relação a 2014. O Brasil é o principal destino das exportações bolivianas, devido à venda do gás natural.
Em 2015, os cinco principais mercados de destino das exportações bolivianas foram Brasil (28%), Argentina (17%), EUA (12%), Colômbia (7%) e China (5%), correspondendo a aproximadamente 70% das exportações globais da Bolívia.
Já as exportações brasileiras para a Bolívia são compostas basicamente de manufaturados (96,4% em 2015), com destaque para barras de ferro, betume de petróleo, condutores para uso elétrico, tratores, locomotivas, móveis de madeira, arroz, calçados e fungicidas.
Essa é a primeira visita oficial do líder andino ao Brasil desde que a governante chegou ao poder, há pouco mais de cinco anos. Dilma assumiu a Presidência em janeiro de 2011 e, desde então, teve vários encontros com Evo Morales à margem de cúpulas ou em outros foros.
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