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Repórter Brasília

- Publicada em 28 de Fevereiro de 2016 às 22:38

Melhor que a CPMF

Deputados do PTB levaram ao pé da letra a frase da presidente Dilma Rousseff (PT) que diz que "quem tiver uma proposta melhor que a CPMF que apresente" e foram ao Palácio da Alvorada apresentar um texto alternativo. "Não é criando CPMF e um novo imposto diferenciado que se vai realmente resolver a situação", disse o líder da legenda, Jovair Arantes. Os petebistas querem criar um imposto social sobre movimentação financeira que iria substituir as contribuições sociais, como PIS/Pasep, Cofins e IOF. "O ideal seria também que o governo extinguisse o IOF, a Cide, todas essas contribuições que têm natureza social. Há mais de 52 tipos de tributos, contribuições e taxas diferentes, sendo complicado para quem fiscaliza o Estado brasileiro precisa de uma grande estrutura fiscalizatória, e isso praticamente inviabiliza a própria fiscalização", afirmou o deputado federal gaúcho Ronaldo Nogueira (PTB). O governo considera a recriação da CPMF necessária para o ajuste das contas públicas e a retomada do crescimento, mas há dúvidas no Congresso se a criação de um novo imposto significaria aumento na arrecadação. Há um consenso no governo e no Congresso de que a estrutura tributária tem que mudar, mas qualquer mudança é complicada, pois estados e municípios, que podem perder recursos, resistem.
Deputados do PTB levaram ao pé da letra a frase da presidente Dilma Rousseff (PT) que diz que "quem tiver uma proposta melhor que a CPMF que apresente" e foram ao Palácio da Alvorada apresentar um texto alternativo. "Não é criando CPMF e um novo imposto diferenciado que se vai realmente resolver a situação", disse o líder da legenda, Jovair Arantes. Os petebistas querem criar um imposto social sobre movimentação financeira que iria substituir as contribuições sociais, como PIS/Pasep, Cofins e IOF. "O ideal seria também que o governo extinguisse o IOF, a Cide, todas essas contribuições que têm natureza social. Há mais de 52 tipos de tributos, contribuições e taxas diferentes, sendo complicado para quem fiscaliza o Estado brasileiro precisa de uma grande estrutura fiscalizatória, e isso praticamente inviabiliza a própria fiscalização", afirmou o deputado federal gaúcho Ronaldo Nogueira (PTB). O governo considera a recriação da CPMF necessária para o ajuste das contas públicas e a retomada do crescimento, mas há dúvidas no Congresso se a criação de um novo imposto significaria aumento na arrecadação. Há um consenso no governo e no Congresso de que a estrutura tributária tem que mudar, mas qualquer mudança é complicada, pois estados e municípios, que podem perder recursos, resistem.
Troca de legendas
O PDT sofreu um baque no Senado com a abertura da janela para a troca de partido, que fica aberta até o dia 18 de março. A legenda perdeu um terço da sua bancada. Com a saída dos senadores Cristovam Buarque e Reguffe, o partido fica com quatro senadores. O senador gaúcho Lasier Martins foi indicado para ser presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia. "É claro que nós lamentamos muito a perda de dois senadores. O senador Cristovam Buarque e o senador Reguffe se desfiliaram do nosso partido. Entenderam que o momento deveria oferecer-lhes alternativas, o que nós respeitamos. Nós lamentamos, mas respeitamos", disse o deputado federal gaúcho Afonso Motta. Mas, de acordo com ele, o baque da saída dos dois senadores será menor quando a janela se fechar. "Nós deveremos ter entre seis, sete e quem sabe oito novos parlamentares integrando o nosso partido. A bancada do PDT aqui na Câmara vai ter um crescimento."
A força da OAB
Deputados gaúchos da oposição comemoraram a escolha da Ordem dos Advogados do Brasil de colocar Claudio Lamachia na presidência da entidade. Nelson Marchezan Jr (PSDB) lembrou da juventude. "Fui estagiário dele no Banco do Brasil", contou. Já Onyx Lorenzoni (DEM, foto) afirmou que Lamachia sempre tem posição. "É a volta de uma OAB presente no momento em que o Brasil precisa de referências."
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