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Repórter Brasília

- Publicada em 17 de Fevereiro de 2016 às 16:45

PMDB 'precisa ter' a presidência

A ideia de o PMDB ter uma candidatura própria em 2018 ganhou mais força ainda quando o vice-presidente Michel Temer afirmou que a legenda "precisa ter" a presidência nas próximas eleições gerais. "Nós temos novos prefeitos, vereadores, deputados estaduais, federais, senadores, a presidência da Câmara, a presidência do Senado, modestamente a vice-presidência da República. Nós temos poder político. O que nós precisamos é ter a presidência da República em 2018", disse. A fala dele responde a um antigo anseio de parte do PMDB de lançar um nome ao Planalto. O desejo de concorrer ao cargo maior do País já havia sido discutido antes das eleições de 2010 e 2014, quando a legenda optou por ter a vice-presidência.
A ideia de o PMDB ter uma candidatura própria em 2018 ganhou mais força ainda quando o vice-presidente Michel Temer afirmou que a legenda "precisa ter" a presidência nas próximas eleições gerais. "Nós temos novos prefeitos, vereadores, deputados estaduais, federais, senadores, a presidência da Câmara, a presidência do Senado, modestamente a vice-presidência da República. Nós temos poder político. O que nós precisamos é ter a presidência da República em 2018", disse. A fala dele responde a um antigo anseio de parte do PMDB de lançar um nome ao Planalto. O desejo de concorrer ao cargo maior do País já havia sido discutido antes das eleições de 2010 e 2014, quando a legenda optou por ter a vice-presidência.
Salvação do partido
Uma das esperanças dos peemedebistas é que o lançamento de um nome ao Planalto será a salvação do partido de uma sina de "acessório". A avaliação é que, ao deixar de concorrer coligado a outra legenda, o PMDB seria forçado a construir um programa. O documento "Uma Ponte para o Futuro", elaborado pela Fundação Ulysses Guimarães, é considerado um começo. "Quando o PMDB optou por ser periférico, foi afamado com essa imagem de legenda que só vai atrás de cargos. Desde que Orestes Quércia disputou a Presidência, nós nos contentamos em ser auxiliares", disse o deputado federal José Fogaça.
Peso morto
Outra força a ideia veio do PT. Com o derretimento da popularidade da presidente Dilma Rousseff depois dos protestos de 2013 e de 2015, alguns petistas começaram a aceitar nos bastidores a ideia de continuar a aliança entre PT e PMDB e apoiar um peemedebista em 2018. A ideia não é tão bem recebida nas fileiras do PMDB. "Não tem sentido carregar um partido que nunca nos respeitou e está desgastado", disse o deputado federal Osmar Terra.
Dificuldade com nomes
Mesmo com a ideia forte de que o PMDB irá disputar o Planalto em 2018, a base ainda não discutiu abertamente nomes para as eleições. Apesar da maioria do partido apoiar Temer, ele já afirmou que não será candidato. Mesmo que quisesse, ele estaria impedido pela Constituição. A ideia é de lançar governadores e prefeitos já comprovados e que tenham expressão nacional. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, seria um nome forte, mas dependeria do sucesso das Olimpíadas. Eduardo Cunha (PMDB-RJ), teria citado o nome de Paes para o cargo. Outro citado foi o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung.
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