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Observador

- Publicada em 21 de Fevereiro de 2016 às 21:57

GM em marcha ré

O possível cancelamento do investimento de R$ 6,5 bilhões previsto pela GM no Brasil, até 2019, respinga fortemente no Rio Grande do Sul. Por ter a sua fábrica mais moderna aqui, a aposta era de que boa parte - senão a maior parte do volume - viesse para Gravataí. A má notícia foi dada pelo próprio presidente mundial da empresa, Dan Ammann, em visita ao Brasil. O pessimismo do executivo está resumido na seguinte frase: "Estamos aqui há 91 anos e estamos acostumados com ciclos de altas e baixas no Brasil, mas o que mais nos preocupa, agora, é que pode não haver solução nos próximos três anos". É preciso que haja, porque o Brasil não suportará mais um ano de baixo crescimento.
O possível cancelamento do investimento de R$ 6,5 bilhões previsto pela GM no Brasil, até 2019, respinga fortemente no Rio Grande do Sul. Por ter a sua fábrica mais moderna aqui, a aposta era de que boa parte - senão a maior parte do volume - viesse para Gravataí. A má notícia foi dada pelo próprio presidente mundial da empresa, Dan Ammann, em visita ao Brasil. O pessimismo do executivo está resumido na seguinte frase: "Estamos aqui há 91 anos e estamos acostumados com ciclos de altas e baixas no Brasil, mas o que mais nos preocupa, agora, é que pode não haver solução nos próximos três anos". É preciso que haja, porque o Brasil não suportará mais um ano de baixo crescimento.
Brincando de aviãozinho I
A Azul Linhas Áreas encerrou em fevereiro do ano passado a rota Passo Fundo-Porto Alegre e, no final do ano, os voos daquela cidade da região Norte para Curitiba. Agora, anunciou que voltará a Passo Fundo, decolando da Capital, em dois voos solitários, nos dias 24 e 27 de março (feriadão de Páscoa), depois deve cair fora outra vez. Estranha maneira de fidelizar clientes.
Brincando de aviãozinho II
Aliás, esta tem sido a marca da aviação regional. As empresas aéreas criam expectativas, as comunidades se programam para desfrutar dos serviços e, num piscar de olhos, as rotas são canceladas. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) não tem nada dizer sobre isto? A propósito, recentemente, a Azul passou a voar para Uruguaiana. Até quando? Façam suas apostas.
Passagem cara I
Que é cara é, mas, se pelo menos metade dos passageiros que utilizam o transporte coletivo de graça pagassem passagem, o preço poderia cair sensivelmente. Segundo afirmam os transportadores (a conferir), mais de 30% dos usuários não pagam, são legalmente isentos. O valor é alto, é verdade, mas o combustível aqui é um dos mais caros do planeta e, podem ter certeza, continuará subindo e alimentando os custos dos transportes em geral. Nunca se viu alguém protestando diante de uma refinaria.
Passagem cara II
A CUT reclama que o aumento das passagens em 15,38% supera a inflação. Ora, ônibus não come arroz e feijão; come diesel e outros insumos, portando, a inflação do setor de transportes não é igual à dos consumidores em geral. Cada segmento da economia tem seus próprios custos - é o que vulgarmente conhecemos como inflação setorial.
Imposto de Renda
Todos os anos é a mesma coisa. O tempo vai passando, o governo não toca no assunto e a tabela do Imposto de Renda fica sem correção, até que a pressão aumente. Se não houver mobilização da sociedade, dos sindicatos e da oposição, a defasagem que, de acordo com o Sindifisco já supera 72% em 20 anos, vai continuar aumentando - e os recursos no bolso do trabalhador encolhendo.
 
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