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Observador

- Publicada em 18 de Fevereiro de 2016 às 20:36

Reforma da Previdência I

Todos os países que adotam regime geral de previdência semelhante ao do Brasil, tiveram, em algum momento, que rediscutir as bases de concessões de benefícios, mesmo contra a vontade de quem espera ansiosamente pelo sagrado momento de desfrutar do descanso remunerado. Em outubro de 2010, só para citar um exemplo, os franceses saíram às ruas contra a mudanças na aposentadoria propostas por Nicolas Sarkozy. A medida, que acabou sendo aprovada, aumentou a idade mínima para a concessão do benefício de 60 para 62 anos de idade, e passou de 65 para 67 anos a idade mínima para pagamento do valor integral. Não somos a França, nem temos a mesma qualidade de vida dos franceses, mas o Brasil está se transformando em um país de velhos e a necessidade de recursos para atender a todos será cada vez maior. Se não for instituída uma idade mínima e encontrados meios de financiamento à previdência rural não haverá recursos para todos.
Todos os países que adotam regime geral de previdência semelhante ao do Brasil, tiveram, em algum momento, que rediscutir as bases de concessões de benefícios, mesmo contra a vontade de quem espera ansiosamente pelo sagrado momento de desfrutar do descanso remunerado. Em outubro de 2010, só para citar um exemplo, os franceses saíram às ruas contra a mudanças na aposentadoria propostas por Nicolas Sarkozy. A medida, que acabou sendo aprovada, aumentou a idade mínima para a concessão do benefício de 60 para 62 anos de idade, e passou de 65 para 67 anos a idade mínima para pagamento do valor integral. Não somos a França, nem temos a mesma qualidade de vida dos franceses, mas o Brasil está se transformando em um país de velhos e a necessidade de recursos para atender a todos será cada vez maior. Se não for instituída uma idade mínima e encontrados meios de financiamento à previdência rural não haverá recursos para todos.
Reforma da Previdência II
Dois anos depois de mexer na previdência, Nicolas Sarkozy perdeu as eleições para François Hollande. Reside aí o grande temor do PT - um partido já bombardeado por escândalos que o afastaram de suas bases - em mexer neste abelheiro. O tema causa urticária aos caciques petistas. Tanto que em reunião, nesta quinta-feira, a bancada de deputados federais do partido avaliou que a reforma da previdência não pode ser a prioridade do governo neste momento. Dados do TCU divulgados em novembro do ano passado, no entanto, mostram que o déficit do INSS somado ao do regime dos servidores federais deve ficar próximo de R$ 200 bilhões, em 2016, algo como 3% do PIB. Não é justo que a sociedade banque este rombo.
Dado Bier
Eduardo Bier de Araújo Correa - o Dado Bier - assume a partir de março a presidência do Conselho de Administração do Hospital Moinhos de Vento. O empresário foi aprovado por unanimidade pelos demais conselheiros e associados para o exercício da função. Dado mostrou talento como empreendedor e gestor ao criar a microcervejaria Dado Bier e, depois, ao popularizar a marca de cerveja, hoje encontrada nas grandes redes de supermercados. Já o superintendente executivo Fernando Andreatta Torelly assumirá, no próximo mês, a direção executiva do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Torelly integrará o conselho de administração do Hospital Moinhos de Vento e continuará acompanhando a execução de projetos estratégicos.
IRB Brasil Seguros
Bradesco, Itaú Unibanco e BB Seguridade informaram, no início da noite desta quinta-feira, terem protocolado pedido de desistência do registro da Oferta Pública de Distribuição Secundária de ações ordinárias de emissão do IRB Brasil Resseguros. Em fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), as três instituições alegam que a decisão ocorreu devido à "atual conjuntura desfavorável do mercado para a realização da oferta". O Bradesco tem participação indireta no IRB por meio da Bradesco Seguros. O mesmo ocorre com o Itaú Unibanco, por meio de suas subsidiárias Itaú Seguros e Itaú Vida e Previdência.
 
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