Empresas grandes, médias, pequenas. Do varejo, indústria, serviços. Todas, sem exceção, vivem o desafio de girar a chave, de transformar digitalmente os seus negócios. Nesse aspecto, players tradicionais ainda estão anos luz atrás de marcas como Netflix, AirBnB ou Uber, que pegaram um modelo de serviços já existente e o reinventaram através da inovação. Descobriram uma nova forma de entregar os serviços. Caíram no gosto dos clientes. Acertaram em cheio. "Tudo se resume a conseguir garantir uma melhor experiência para as pessoas", relata o diretor de tecnologia da Oracle, Marco Righetti. É uma mudança gigante e que começa pela criação de uma nova cultura dentro das organizações. Tudo isso impacta diretamente as áreas de tecnologia, que estão acostumadas a lidar um modelo pouco dinâmico de desenvolvimento de projetos. Hoje em dia, é preciso ser ágil e usar e abusar das estruturas que incentivem as experimentações, como os laboratórios de inovação. "O mundo guiado pela inovação exige experimentação, permite erros, incentiva interações maiores e precisa de ciclos curtos", relata o gestor. Ele esteve essa semana em Porto Alegre para participar do Tech Talks on the Road, realizado pela Oracle em todo País.
Acabou a fidelidade
As empresas tem que avançar no tema da transformação digital porque é nessa direção que o mercado está andando. Quem não começar antes, não vai ser líder. Foi assim, de forma contundente, que o gerente de pesquisa e consultoria da IDC Brasil, Pietro Delai, destacou a necessidade de as corporações se moverem mais rapidamente. Ele, que foi um dos participantes do Tech Talks on the Road, ressalta que a preocupação tem que ser sempre garantir a satisfação dos usuários. "Hoje nem casamento tem fidelidade. Para ter o cliente sempre disponível, as empresas precisam continuar mudando", diz.
Olheiro no Criatec 3
Na divulgação do Criatec 3 (R$ 200 milhões para investir em empresas inovadoras e liderado pelo Bndes), soou estranho um detalhe. O Badesul é acionista, mas o Estado não foi listado nos sete polos regionais da operação. O superintendente de inovação e sustentabilidade da agência de fomento, Elias Graziottin Rigon, tranquiliza. Na última hora, o Badesul emplacou um gestor local (olheiro de projetos) e garantiu ainda que a cota de R$ 10 milhões será para projetos gaúchos. Na coluna on-line,
a subeditora do site do JC, Patrícia Comunello, dá mais detalhes.
Gestão do conhecimento
O diretor de desenvolvimento e tecnologia da Constat, Juliano Statdlober, lança o livro Gestão do Conhecimento em Serviços de TI: Guia Prático. A obra pode ser adquirida no site da Amazon e na Livraria Cultura. Statdlober tem mais de 30 anos de experiência no mercado de TI. Ele também é autor do Help Desk e SAC com Qualidade, o primeiro livro publicado sobre o tema no Brasil.