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- Publicada em 03 de Fevereiro de 2016 às 14:52

Portal para o passado e o futuro

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EDITORA BARANY/DIVULGAÇÃO/JC
O Portal - Viagem ao segredo do Graal (Barany, 352 páginas, R$ 49,90, tradução de Barany Editora), de Patrice Chaplin, escritora, dramaturga e diretora do The Bridge, entidade sem fins lucrativos que auxilia no combate contra a drogadição, é, antes de tudo, a narrativa de uma história de um portal para o passado e para o futuro, baseada em experiências próprias.
O Portal - Viagem ao segredo do Graal (Barany, 352 páginas, R$ 49,90, tradução de Barany Editora), de Patrice Chaplin, escritora, dramaturga e diretora do The Bridge, entidade sem fins lucrativos que auxilia no combate contra a drogadição, é, antes de tudo, a narrativa de uma história de um portal para o passado e para o futuro, baseada em experiências próprias.
Patrice, casada com Michael, filho de Charles e Oona Chaplin, desde os 15 anos iniciou sua viagem ao mistério do Graal, quando chegou à cidade espanhola de Girona, em 1955, e se apaixonou pela antiga localidade e pelo seu estimado poeta e guardião José Tarres. Com o passar do tempo, Patrice se envolveu mais e mais com as origens históricas do Graal, com a sociedade privada cabalística de Girona e com o propósito subjacente a Rennes-Le-Château. Ela morou e trabalhou em Hollywood, onde conheceu astros como Lauren Bacall e Miles Davies. Publicou mais de 28 livros, peças de teatro e contos, tornando-se internacionalmente conhecida. Siesta, sua obra mais conhecida, tornou-se longa metragem com Jodie Foster e Isabella Rossellini.
Na voz de uma aventureira feminina, O Portal conta a aventura e as memórias de Patrice Chaplin, na Catalunha, sobre uma Sociedade Oculta, que desde a antiguidade preservou uma tradição de iniciação cabalística. O poeta José Tasé Tarres, Salvador Dali, Jean Cocteau e Umberto Eco compartilhavam seu amor passional pela consciência crescente dos segredos esotéricos que mudaram suas vidas.
Em Girona, uma das 11 localidades catalãs para as quais ela é conduzida, acontece a principal descoberta e vivência da trama, o encontro de um portal para o passado e para o futuro, chamado pelos físicos mais tarde de "buraco da minhoca". Ali e no obscuro local, iniciados conseguem entrar em um estado elevado, conhecido como o Graal.
Na apresentação, a escritora Kathlkeen McGowan, autora best-seller de obras como O livro do amor e O segredo do anel, publicados no Brasil pela Editora Rocco, escreveu que a obra é uma história de magia fundamentada na verdade e permanecerá com o leitor anos depois de tê-la lido.
Javier Serra, escritor autor do best-seller A dama azul e O anjo perdido, publicados no Brasil pela Editora Planeta, escreveu que Chaplin é a primeira autora em décadas a acrescentar algo original ao mistério de Rennes-le-Château e que ninguém mais tem estado tão envolvido na decodificação do segredo de séculos que pode provocar um salto quântico na nossa evolução.

Lançamentos

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EDITORA BARANY/DIVULGAÇÃO/JC
  • Quando um homem ama uma mulher (Novo Conceito, 300 páginas, tradução de Marsely de Marco Martins Dantas), de Bella Andre, autora best-seller de histórias sensuais, traz o engenheiro Jack, bonito e gentil, e a supermodelo Mary na São Francisco dos anos 1970. Depois do encontro casual, uma linda história de amor, com muito mais que beijos ardentes.
  • Inovação (L&PM Pocket, 164 páginas, tradução de Iuri Abreu), dos professores ingleses Mark Dodgson e David Gann, falam como a inovação ocorre, o que e quem a estimula, como ela é perseguida e organizada e quais seus resultados, positivos ou negativos. Eles mostram como a inovação se desenvolveu ao longo do tempo e como pode ser usada para os desafios atuais.
  • Estenda a mão (AGE Editora, 272 páginas), do advogado, jornalista e escritor Edson Pereira Neves, apresenta crônicas sobre o Ano-Novo, o último dia do inverno, a solução para todo problema e dezenas de outros temas interessantes. Na apresentação, Luiz Coronel escreve: "o autor é consciente de seu mundo e do seu tempo e estendeu a mão e devemos bater palmas".

Carnavalizando a crônica

Oba, é Carnaval, o Brasil é o País do Carnaval, o cronista tem mais é que tirar do armário a antiga fantasia de general-anarquista e sair por aí, saracoteando, rebolando, rindo e cantando. Nada de ficar esquentando a cabeça com as crises da política, da economia e do resto. Metade de cima da fantasia na base da disciplina, ordem, hierarquia, farda verde, quadradinha e medalhas no peito, tudo parecendo a tradicional garrafa do uísque Passport. Da cintura para baixo roupa de anarquista, bermuda floreada e sapatênis em cores que não combinam, desordem, liberdade total, liberou geral. Ao menos esses três dias de sonho o brasileiro tem de ter.
Somos pierrôs otários, chorões, ou arlequins palhaços, bufões? E elas são colombinas ladinas, sedutoras e amantes? Ou são bruxas geladas e mercenárias? Somos polares, bipolares ou tripolares? De que salão de baile a gente veio? Em que avenida vamos desfilar nossos sonhos, alegrias e mentiras? O samba-enredo vai ser de exaltação a nossas glórias ou de reflexões para nos fazer tomar consciência dos nossos podres?
Superescola de Samba S.A., superalegorias ou Carnaval básico de rua, com alegria de entrudo antigo? As duas coisas e mais saúde, educação, segurança e moradia? A gente não quer só comida?
O que é o Carnaval? Existe Deus do Carnaval? Se existe, como é? Quem o criou? Antes, o que havia? Quanto tempo ele levou para criar a maravilha do carná? A oitava maravilha do mundo. O que ele acha do Carnaval brasileiro, o maior do planeta? Campeoníssimo imbatível da folia, da ginga e do samba maneiro. O Brasil é o País do futebol ou do Carnaval?
O Carnaval é divino, sagrado ou profano? Há vida fora do Carnaval? Existe liberdade e alegria verdadeiras fora da festa? Existe um Carnaval diferente para cada pessoa?
Devemos modificar ainda mais o evento, evoluir ou exigir um Carnaval retrô, com velhas marchinhas, antigas máscaras e fantasias, cuba-libre e lança-perfume? Devemos manter a ilusão do Carnaval ou brincar com as fantasias tornadas reais?
O Carnaval é infinito enquanto dura, enquanto duro ou tudo se acaba no primeiro raio de sol da quarta-feira? É possível, fora da Bahia, Carnaval o ano inteiro? Ou as normas morais já estão frouxas o ano inteiro há muito tempo e já está tudo carnavalizado mesmo no baile global pós-moderno? Qual é a essência última, ontológica, do tríduo momesco?
As mentiras necessárias, humanas e vitais do Carnaval e as máscaras da euforia vão durar até quarta-feira ou seguirão ao menos até depois da Páscoa, que a coisa está osca? As pessoas precisam de mentiras como precisão de pão e leite?
Vamos seguir comprando fantasias imprescindíveis, caras e brilhosas no cheque-especial ou sambar na real com trajes de bloco de sujo?
Vamos sorrir e cantar demais só quando pintar a câmera de televisão ou deixar rolar a descontração sem o plim-plim?

A propósito...

Será que o Carnaval foi mesmo a maior herança que nosso avozinho Portugal nos legou? Ou será que foi uma pequena herança que a gente foi aumentando e aumentando até chegar aqui? Ainda vamos nos tornar um grande Portugal? Ou é só uma pergunta doida de Carnaval? No pior dos casos, herdamos do vovô Manuel Joaquim a maior festa popular, os três dias de lenitivo para aguentar os outros 362. Não é pouco. Bumbum paticumbum prugurundum / o nosso samba minha gente é issso aí, é isso aí..... Tá legal, eu aceito o argumento /mas não altere o samba tanto assim / olha que a rapaziada está sentindo a falta/ de um cavaco, de um pandeiro e de um tamborim.