Sempre tem um folgado que quer dar uma de engraçadinho e pergunta se pode montar no cavalo. Ou até tenta. Se o cavalo fosse de verdade, o piadista correria o risco de levar um coice. Como não é, tem que botar o aviso. A loja fica na Félix da Cunha, do outro lado do Shopping Moinhos.
Números gregos
A economia da Grécia cresceu 0,1% no quarto trimestre de 2015. No começo deste mês, temia-se contração de 0,6%. Em relação a 2014, o PIB caiu 0,8% em vez dos esperados 1,9%. Nada espetacular, mas melhorando. A Grécia, que ficou nas nossas manchetes por meses, desta vez poderia colocar o Brasil nas manchetes deles.
Vícios de direção
Se um proprietário de lotação viajasse algumas vezes como um anônimo passageiro, ficaria com os cabelos em pé com o comportamento de alguns motoristas. Entre os vícios mais comuns, acelerações quando o sinal está fechando à frente. Em um ano, quanto isso dá em diesel, freios, suspensão e pneus?
Sem solução
Matéria publicada domingo, no Estadão, dá calafrios: a possibilidade de o Brasil quebrar como nos anos 1980. Com a previsão de mais um tombo na economia em 2016, a arrecadação despenca, e as contas públicas não param de inchar. Apenas uma área registrou uma leve contração, a dos programas sociais.
Cui Prodest?
A quem interessa a não autonomia funcional e financeira da Polícia Federal? A nota assinada pela Associação Nacional da Polícia Federal alerta sobre essa limitação. Ainda mais agora, com a saída de José Eduardo Cardozo (PT) do Ministério da Justiça. E saiu na pressão.
Vontade política
Mudar legislação penal é difícil, pelo menos enquanto o Congresso Nacional não tiver a tal de vontade política de impor mudanças. Não no afogadilho, mas com o envolvimento do Judiciário, MP e órgãos de segurança.
A banalidade do mal
Poucas vezes se viu tanta revolta como esse infame assassinato de uma mulher apenas porque chorou depois de ser assaltada. É a banalidade do mal da pensadora alemã Hannah Arendt em grau superlativo.
Faixa de Gaza do B
O alerta do presidente do Simers, Paulo de Argollo Mendes, sobre o risco de o Postão da Vila Cruzeiro fechar por causa dos constantes tiroteios, infelizmente, é uma forte possibilidade. Além da população, quem pode tirar a razão dos profissionais da saúde que lá trabalham?
O sumiço dos sapos I
Leitor de Canela conta que os sapos sumiram da cidade. O fenômeno começou há cerca de um ano. O coaxar ao anoitecer e na madrugada sumiu. Predadores incansáveis de insetos em geral, incluindo moscas e mosquitos, os sapos desapareceram do meio urbano.
O sumiço dos sapos II
E não é só nas cidades. Em algumas regiões com aplicações massivas de defensivos agrícolas também. O fim dos banhados mais o bombardeio químico deixa um quadro de alarme. Estamos destruindo nossos amigos. O único sapo que todo mundo acha simpático é o Caco, dos Muppets.
Mar de almirante...
pg3 aviso de não montar em cavalo artirficial - fernando albrecht
FERNANDO ALBRECHT/ESPECIAL/JC
Sempre fica um quê de melancolia a cada final da temporada de veraneio. Agora, é a vez dos famosos veranistas de março. O que estragou a temporada foram, basicamente, duas coisas: a falta de dinheiro e as águas vivas. Não houve mar mais limpo em anos e anos, outra característica deste veraneio.
Beto Rodrigues/Divulgação/JC
...na temporada 2016
A queixa do comércio formal e informal das cidades do Litoral foi generalizada, embora, em alguns segmentos, a crise tenha passado longe. A hotelaria foi um deles, pelo menos nas cidades em que os argentinos se fizeram presentes.
Miúdas
- QUEM optou por voltar do Litoral ontem antes das 7h30min pegou a freeway quase deserta.
- LEITOR conta que entrou na autoestrada pouco depois das 7h. Foi quase sozinho até o km 54.
- BUFÊS de comida a quilo estão mantendo os preços, mas reduzindo funcionários e variedade.
- DOZE lâmpadas em três postes ficam acesas dia e noite na avenida Guaíba com a Guarujá.
- "POSSO conciliar a literatura com a política, porque hoje a política tem muito de ficção." (José Sarney)