A volta da ponte

Foi sancionado o projeto Hora Certa, do vereador da Capital Alberto Kopittke (PT). As empresas com mais de 20 funcionários deverão marcar hora para entrega de produtos ou serviços, com tolerância de uma hora. A intenção é boa, mas de difícil fiscalização. Vide a lei do tempo de espera nos bancos.

Se Carlos Drummond de Andrade tivesse conhecimento desta foto talvez tirasse a pedra do caminho e colocasse uma casa. Por questões jurídicas ainda em aberto, esta rua de Pelotas é surreal.

Paulo Pruss/Divulgação/JC

Quanto tempo até quadrilhas de assaltantes utilizarem drones para dar uma geral na casa ou prédio antes do assalto e para ver se a barra está limpa nas ruas? Se é que já não estão usando.

Um estabelecimento comercial é obrigado a aceitar cheque ou cartão? Segundo o site jurídico Correspondentes, não. Mas existe a obrigação de deixar essa determinação fixada em lugar que o consumidor tenha acesso e bastante visibilidade.

Segundo levantamento do Sindilojas Porto Alegre, os lojistas do segmento de vestuário da Capital que vendem para funcionários públicos estaduais estão sentindo queda ainda maior nas vendas. A constatação foi percebida por pequenos lojistas que conhecem pessoalmente seus clientes.

Ainda sobre a polêmica dos saleiros: em vez de criar mais uma lei para ser desobedecida, por que nas escolas do Ensino Fundamental os professores não usam uma frase breve sobre os malefícios do sal? É de pequenininho que se torce o pepino. Está aí uma boa bandeira para o Cpers. Há educação também fora das reivindicações salariais.

A reportagem de capa do GeraçãoE, encartado nesta edição, é sobre novos negócios relacionados à cerveja. Um deles é a bebida em uma fórmula feita especialmente para cachorro. A Dog Beer já tem boa aceitação.

Perguntaram a uma empresária que possui algumas lojas de roupas femininas como estava a situação. "Não estou tendo lucro nem prejuízo". Então juntou os braços em oração, ergueu os olhos para o céu e falou: "Graças a Deus!".

O acidente com o ônibus que mergulhou no rio Jacuí, a mais alta das pontes, teve um caso semelhante bem mais trágico. Em dezembro de 1968, um ônibus do Instituto Desidério Finamor, de Guaíba, caiu da ponte sobre o Saco da Alemoa depois de desviar de um caminhão-tombadeira. Morreram 21 passageiros.

Um motorista do Uber relata que já foi melhor trabalhar com a multinacional. Uma das queixas mais surpreendentes é que, depois da reunião de ativação, a comunicação com a empresa se dá só por e-mail. A Uber fica com 25%, e o dono do carro precisa arcar com a manutenção, combustível, pneus, seguro etc.

 

Ele reclama também sobre a baixa tarifa sobre o quilômetro rodado. No início, a Uber não aceitava carros populares, exigência que caiu semana passada. Quem comprou modelos maiores obviamente tem custos bem maiores. Ele também conta que as premiações teriam metas inatingíveis. Mesmo assim, a fila de candidatos é grande.