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JC Logística

- Publicada em 26 de Fevereiro de 2016 às 15:12

Embraer apresenta aviões de segunda geração

 Rio de Janeiro - Ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Guilherme Ramalho (D), visita as obras do Aeroporto Santos Dumont (Cristina Índio Agência Brasil)

Rio de Janeiro - Ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil, Guilherme Ramalho (D), visita as obras do Aeroporto Santos Dumont (Cristina Índio Agência Brasil)


CRISTINA ÍNDIO DO BRASIL/ABR/JC
A Embraer apresentou na semana passada, o E190-E2, o primeiro avião da nova família de jatos da companhia, que começará a chegar ao mercado a partir de 2018. A fabricante brasileira começou a trabalhar nos novos produtos em 2013. O investimento total no projeto é de US$ 1,7 bilhão e as novas aeronaves - que ganharão mais assentos e economizarão até 23% do combustível em relação aos modelos atuais - são uma aposta da empresa para abrir novos mercados, como o Irã, e ganhar espaço em países onde já está presente, como os Estados Unidos e a China.
A Embraer apresentou na semana passada, o E190-E2, o primeiro avião da nova família de jatos da companhia, que começará a chegar ao mercado a partir de 2018. A fabricante brasileira começou a trabalhar nos novos produtos em 2013. O investimento total no projeto é de US$ 1,7 bilhão e as novas aeronaves - que ganharão mais assentos e economizarão até 23% do combustível em relação aos modelos atuais - são uma aposta da empresa para abrir novos mercados, como o Irã, e ganhar espaço em países onde já está presente, como os Estados Unidos e a China.
Os novos jatos terão motores de última geração de alto desempenho que, em conjunto com as novas asas aerodinamicamente avançadas, controles de voo totalmente fly-by-wire e avanços em outros sistemas, resultarão em melhoras significativas no consumo de combustível, custos de manutenção, emissões e ruído externo.
A aeronave apresentada na semana passada é o modelo "médio" de uma linha de aviões que terá mais duas configurações - E170 e E195. Todos foram projetados para atender a voos de curta e média distância, em rotas que possam ser atendidas por aviões que comportem entre 70 e 130 passageiros.
O modelo 175, o menor dos novos aviões, tem configuração para receber de 80 a 88 passageiros; o 190 varia de 97 a 106 passageiros e o 195, o maior deles, pode comportar entre 120 e 132 pessoas. As variações dependem da companhia de ter ou não classe executiva. Os preços de tabela das aeronaves vão de US$ 50,8 milhões a US$ 65,6 milhões.
A Embraer anunciou que os novos aviões já chegam com 640 pedidos, sendo 267 firmes - em que a cliente já pagou uma entrada - e 373 opções de compra. A empresa líder em interesse pela família E2 é, por enquanto a americana Skywest - a companhia tem 100 pedidos firmes e outras 100 opções.
"Após um longo período, voltamos a comprar aeronaves da Embraer há dois anos. Essa família de jatos traz uma nova tecnologia e ganhos de eficiência, além de ser competitiva no quesito preço", explicou o diretor financeiro da Skywest, Darin Hafen, que compareceu ao lançamento do novo E190-E2, em São José dos Campos (SP).
O mercado norte-americano, no qual opera a Skywest, é um dos principais alvos da Embraer para a nova linha de jatos comerciais. Segundo o presidente da Embraer Aviação Comercial, Paulo César de Souza e Silva, isso depende da liberação de aviões maiores para rotas regionais pelos reguladores norte-americanos.
Atualmente, na maior parte dos mercados, o número máximo é de 76 assentos, o que limita a atuação da companhia. "Estamos otimistas sobre a liberação, mas achamos que ela vai ocorrer aos poucos", disse Silva.
Outro ponto de atenção é a China, onde a Embraer já é líder de mercado. Segundo a empresa, o país vai concentrar, sozinho, 11% da demanda mundial por jatos para aviação regional nos próximos anos. A fabricante também começou a negociar a entrega de aviões comerciais ao Irã. O presidente do Grupo Embraer, Frederico Curado, afirmou que as negociações sobre a venda de aeronaves ainda estão em fase preliminar e que começaram somente após os embargos econômicos ao país terem sido levantados.
A apresentação de novos aviões é uma forma de a Embraer mostrar que o desenvolvimento das aeronaves está dentro do cronograma. O avião que foi mostrado fará seu voo inaugural no segundo semestre de 2016 para chegar ao mercado em dois anos.
A nova linha substituirá a primeira família de E-Jets da Embraer, projeto que foi lançado em 1999. Desde então, a empresa recebeu 1,7 mil pedidos firmes de aeronaves. Hoje, a empresa diz ter 50% da fatia de mercado de aeronaves de até 130 lugares.
A única empresa brasileira a fazer pedidos da nova linha de jatos foi a Azul, tradicional cliente da companhia no País, sendo 30 firmes e 20 opções. O vice-presidente de frota da LAN Brasil, José Zaidan Maluf, disse que a aquisição dependeria do desenvolvimento do mercado de aviação regional no País.
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