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JC Contabilidade

- Publicada em 01 de Março de 2016 às 18:42

Gestores de risco em seguros de lucros cessantes enfrentam dificuldades

Os seguros relativos a riscos de lucros cessantes estão entre os mais procurados nas empresas do Reino Unido. As incertezas sobre as suas especificações, porém, têm tornado a sua venda cada vez mais desafiadora para os gestores de risco no país. Atenta a isso, a Marsh e a Associação de Seguros e Gestores de Risco na Indústria e Comércio (Airmic), lançaram o relatório "Business Interruption Key Issues", que destaca quais são os principais obstáculos dos profissionais membros da entidade para a concretização de novos negócios.
Os seguros relativos a riscos de lucros cessantes estão entre os mais procurados nas empresas do Reino Unido. As incertezas sobre as suas especificações, porém, têm tornado a sua venda cada vez mais desafiadora para os gestores de risco no país. Atenta a isso, a Marsh e a Associação de Seguros e Gestores de Risco na Indústria e Comércio (Airmic), lançaram o relatório "Business Interruption Key Issues", que destaca quais são os principais obstáculos dos profissionais membros da entidade para a concretização de novos negócios.
A efetividade das coberturas de propriedade e de lucros cessantes está no topo das preocupações dos profissionais ingleses membros da entidade, com 18% deles dizendo que possuem pedidos de apólices em disputa ou atraso nos últimos cinco anos. A causa mais comum das dificuldades desses profissionais é a exigência, por parte das seguradoras, de informações muito especificas para a aquisição de seguros, nomeado por 60% dos gestores de risco entrevistados para o relatório. O estudo aponta também que a maioria dos pedidos demoram de um a três anos para que sejam resolvidos.
Outro ponto discutido no relatório diz respeito ao lucro bruto do seguro, que pode variar do que é praticado no resto da indústria, tornando-o também muito difícil de estimar para com precisão os compradores quais serão as prováveis perdas de lucro em qualquer cenário. De acordo com o "Business Interruption Key Issues", apenas um em cada oito gestores de risco possuíam total confiança em relação aos valores declarados de seu seguro de interrupção de negócios.
Segundo o documento, 82% dos membros da Airmic afirmaram também enfrentar dificuldades em quantificar a perda total do negócio ao manusear uma reivindicação. Como resultado, vários membros da Airmic relataram o benefício de usar um contador forense para preparar a alegação de lucros cessantes. Os custos de tal podem ser cobertos por uma cláusula de reivindicações, quando preparada adequadamente.
O relatório traz também uma série de recomendações sobre como os compradores podem ajudar a si mesmos em quatro grandes categorias: garantir a liquidação de sinistros de forma eficiente; selecionar o período máximo de indenização; a aquisição dos suprimentos relevantes na cadeia de fornecimento e determinar os valores segurados, evitando o underinsurance. No topo da lista estão os rigorosos testes de cenários pré-colocação, envolvendo corretores e gerentes de risco.
"É necessário que haja mais de um foco no planejamento de cenários de previsão de perdas, na quantificação de perdas e nos testes", comentou a líder global de Lucros Cessantes do Centro de Excelência da Marsh, Caroline Woolley. De acordo com ela, isso permite que todos entendam as limitações de cobertura e explorem potenciais melhorias, sem que o estresse de uma reivindicação impeça o progresso.
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