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Política

- Publicada em 27 de Janeiro de 2016 às 22:32

Gaúchos apoiam candidato de Cunha a líder do PMDB

 Coletiva de imprensa com o candidato à liderança do PMDB na Câmara Federal    na foto: Hugo Motta Deputado Federal

Coletiva de imprensa com o candidato à liderança do PMDB na Câmara Federal na foto: Hugo Motta Deputado Federal


ANTONIO PAZ/JC
Marcus Meneghetti
O diretório estadual do PMDB lançou apoio ao candidato à liderança da bancada na Câmara dos Deputados, Hugo Motta (PMDB-PB), que esteve em Porto Alegre ontem à tarde para angariar votos de parlamentares gaúchos. Com votação marcada para o dia 17 de fevereiro, Motta disputa o cargo com o atual líder da bancada, Leonardo Picciani (PMDB-RJ).
O diretório estadual do PMDB lançou apoio ao candidato à liderança da bancada na Câmara dos Deputados, Hugo Motta (PMDB-PB), que esteve em Porto Alegre ontem à tarde para angariar votos de parlamentares gaúchos. Com votação marcada para o dia 17 de fevereiro, Motta disputa o cargo com o atual líder da bancada, Leonardo Picciani (PMDB-RJ).
O resultado pode significar a aproximação ou afastamento do governo da presidente Dilma Rousseff (PT). Picciani mantém boas relações com o Palácio do Planalto, o que indicaria uma garantia maior de que os peemedebistas votarão a favor de projetos do governo. Por outro lado, Motta tem "uma relação de amizade", como ele próprio define, com o presidente da Câmara, deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) o principal defensor da saída do PMDB do governo federal.
Embora os peemedebistas gaúchos promovam aberta oposição ao governo federal, o vice-presidente do diretório estadual, deputado federal Osmar Terra (PMDB), disse que Motta não é um candidato de oposição ao governo, mas sim alguém que representa as alas insatisfeitas com Picciani.
"São alas insatisfeitas com o Picciani, porque ele tem dialogado apenas com uma parte da bancada, apenas com a parte ligada ao governo. Ele tem deixado de fora da discussão do impeachment, por exemplo, os peemedebistas que são a favor, dando a entender que todo o PMDB é contra (a cassação da presidente), o que não é verdade", criticou Terra.
Além disso, falando em nome do diretório estadual, disse o que espera de Motta, caso vença a disputa: "Sabemos que o deputado Hugo Motta tem cargos no governo e não estamos cobrando nada dele, apenas que ouça todas as alas da bancada do PMDB".
Na avaliação do peemedebista paraibano, "Picciani deixou de ter condições de liderar a bancada quando deixou de ouvir todas as alas do partido, para ouvir apenas aquelas que apoiam o governo".
Também se comprometeu com a reeleição do presidente nacional do PMDB, vice-presidente da República Michel Temer (PMDB). "Buscamos a unidade do partido. Em março (quando acontece a convenção nacional da legenda), queremos todos unidos em torno do nome de Michel Temer para conduzir os 27 diretórios estaduais do PMDB", projetou. 
Para Motta, sua candidatura "tem a maioria" e, se Picciani vencê-lo, "a bancada vai continuar rachada". O parlamentar paraibano entrou na disputa depois que o deputado federal Leonardo Quintão (PMDB-MG) desistiu de disputar a liderança contra Picciani.
"Depois que o Quintão desistiu de concorrer, sem dar explicações, procuramos um nome que dialogasse com a base de Picciani e roubasse alguns votos dele. Alguém que mantenha o diálogo com apoiadores do governo e com opositores", explicou Motta como foi escolhido para substituir Quintão no pleito.
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