Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Partidos

- Publicada em 20 de Janeiro de 2016 às 19:31

Motta se candidata a líder do PMDB

 DEPUTY HUGO MOTTA FROM THE BRAZILIAN DEMOCRATIC MOVEMENT PARTY (PMDB) AND PRESIDENT OF THE PARLIAMENTARY COMMISSION OF INQUIRY IN THE CHAMBER OF DEPUTIES THAT INVESTIGATE ALLEGATIONS OF CORRUPTION AT PETROBRAS, SPEAKS IN BRASILIA ON MARCH 5, 2015.  DOZENS OF POLITICIANS FROM THREE PARTIES, INCLUDING FROM THAT OF BRAZILIAN PRESIDENT DILMA ROUSSEFF, HAVE BEEN IMPLICATED IN A CORRUPT NETWORK WHICH LAUNDERED $4 BILLION OF BRAZIL'S STATE OIL GIANT MONEY. AFP PHOTO/EVARISTO SA

DEPUTY HUGO MOTTA FROM THE BRAZILIAN DEMOCRATIC MOVEMENT PARTY (PMDB) AND PRESIDENT OF THE PARLIAMENTARY COMMISSION OF INQUIRY IN THE CHAMBER OF DEPUTIES THAT INVESTIGATE ALLEGATIONS OF CORRUPTION AT PETROBRAS, SPEAKS IN BRASILIA ON MARCH 5, 2015. DOZENS OF POLITICIANS FROM THREE PARTIES, INCLUDING FROM THAT OF BRAZILIAN PRESIDENT DILMA ROUSSEFF, HAVE BEEN IMPLICATED IN A CORRUPT NETWORK WHICH LAUNDERED $4 BILLION OF BRAZIL'S STATE OIL GIANT MONEY. AFP PHOTO/EVARISTO SA


EVARISTO SA/AFP/JC
Aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado Hugo Motta (PMDB-PB) oficializou, na tarde de ontem, sua candidatura à liderança do PMDB. Com isso, ele será o terceiro nome na disputa para o cargo, junto ao atual líder, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), que conta com o apoio do governo, e do deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG), que chegou a assumir o cargo por uma semana no ano passado, em um episódio de rebelião contra Picciani.
Aliado do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado Hugo Motta (PMDB-PB) oficializou, na tarde de ontem, sua candidatura à liderança do PMDB. Com isso, ele será o terceiro nome na disputa para o cargo, junto ao atual líder, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), que conta com o apoio do governo, e do deputado Leonardo Quintão (PMDB-MG), que chegou a assumir o cargo por uma semana no ano passado, em um episódio de rebelião contra Picciani.
Motta decidiu lançar sua candidatura, porque acredita ser capaz de unir a bancada do PMDB, que está rachada por conta da disputa. Segundo o deputado, sua candidatura não será nem alinhada ao governo, nem à oposição.
"Não sou candidato a líder do governo, nem a líder da oposição. Concluímos que nem Quintão, nem Picciani terão capacidade de unir a bancada. E acho que posso fazer um bom trabalho, transito bem dos dois lados, respeitando as divergências da bancada, para fortalecermos o PMDB e ajudarmos na recondução de Michel Temer à presidência do PMDB", afirmou.
Hugo Motta, que se declarou contrário ao impeachment há alguns meses, disse que sua posição "pessoal" sobre o tema não irá prevalecer sobre a decisão da bancada. Ele também negou ser o candidato de Eduardo Cunha. "Não foi o Eduardo que pediu para eu ser candidato, eu é que pedi o voto dele", concluiu.

Picciani minimiza entrada de Hugo Motta na disputa interna da legenda

O atual líder da bancada do PMDB na Câmara e candidato à recondução ao cargo, Leonardo Picciani (RJ), minimizou a entrada de Hugo Motta (PB) na disputa. O peemedebista disse que não mudará a forma como vem buscando votos, apesar de perceber que seus adversários "mudam a estratégia a cada minuto".
"Não cabe a mim fazer comentários sobre os adversários, estou mais preocupado em conversar com os deputados e conquistar apoio para minha candidatura. Busquei sempre fortalecer a bancada e pretendo continuar com respeito às opiniões divergentes", reiterou.
Ao ser questionado sobre a força do aval do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a Motta, o deputado fluminense desconversou: "Ele é que deve dizer de que forma o Eduardo vai influenciá-lo".
Diante das denúncias da Operação Lava Jato, Cunha vem enfrentando um processo de enfraquecimento político na Casa. O grupo de Picciani acredita que o apoio de Cunha influenciará negativamente a candidatura de Motta.