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Política

- Publicada em 12 de Janeiro de 2016 às 22:24

Centrais cobram agilidade no reajuste do piso regional

 reunião das centrais sindicais sobre o mínimo regional - Aline Vargas-divulgação-CTBRS

reunião das centrais sindicais sobre o mínimo regional - Aline Vargas-divulgação-CTBRS


ALINE VARGAS/CTBRS/DIVULGAÇÃO/JC
Sindicatos e associações classistas estiveram reunidas na manhã de ontem para tratar sobre a demora no processo de estabelecimento da alíquota do salário-mínimo regional. A medida adotada foi a elaboração de uma carta, em conjunto com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), que torna pública a insatisfação das entidades.
Sindicatos e associações classistas estiveram reunidas na manhã de ontem para tratar sobre a demora no processo de estabelecimento da alíquota do salário-mínimo regional. A medida adotada foi a elaboração de uma carta, em conjunto com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), que torna pública a insatisfação das entidades.
O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Guiomar Vidor, conta que a plenária aconteceu com cerca de 50 pessoas, entre lideranças e militantes das centrais sindicais. "Havia o compromisso por parte do Estado de encaminhar, ainda no final do ano passado, o projeto para que ele pudesse ser votado em sessão extraordinária antes da data-base", explica o sindicalista.
O documento demanda que o projeto de lei seja encaminhado com urgência, para que tenha vigência em 1 de fevereiro, tendo como base pelo menos o mesmo reajuste aplicado ao salário-mínimo nacional, que neste ano foi de 11,68%.
Os sindicalistas também afirmam que há demora no atendimento aos líderes sindicais por parte do governo do Estado. "(Que o governador Sartori receba) a representação dos mais de 3 milhões de trabalhadores, solicitação feita há três meses e que ainda não foi atendida", afirma a carta. "Tentamos contato com o governador e com a Casa Civil e não fomos atendidos. Se isso não for possível, marcaremos um ato para o dia 3 de fevereiro, com a posse da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, como meio de que nos escutem", explica.
Os debates em busca de uma definição para o novo índice do piso regional se iniciaram no mês de novembro, com três reuniões entre as centrais sindicais e federações empresariais, mediadas pelas secretarias do Planejamento, Trabalho e Desenvolvimento Econômico. Não houve consenso nos encontros, mas duas opções de reajuste foram repassadas ao Executivo. Nos primeiros dias do ano, o governador José Ivo Sartori (PMDB) afirmou que pretende reabrir as conversações para chegar a um índice em comum às partes. 
A data-base para o reajuste é 1 de fevereiro. Caso o projeto seja votado após esta data, os reajustes serão retroativos a ela, segundo o governo. De acordo com as centrais sindicais, a carta assegura a importância da continuidade de uma política de valorização do salário-mínimo regional, o que fortaleceria diretamente cerca de 1 milhão de trabalhadoras e trabalhadores de menor renda.
Além da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, também assinam a carta Central Única dos Trabalhadores, União Geral dos Trabalhadores, Nova Central Sindical de Trabalhadores, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil, Força Sindical, federações e sindicatos.
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