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Repórter Brasília

- Publicada em 11 de Janeiro de 2016 às 22:41

Atropelando o Planalto

Depois que a Polícia Federal (PF) tem mostrado o grau de intimidade do empreiteiro Léo Pinheiro com alguns ministros do governo Dilma Rousseff (PT), a preocupação do Palácio do Planalto aumentou em relação aos desdobramentos da Operação Lava Jato neste início de ano. A expectativa da articulação política do governo era de um período de calmaria em janeiro. Isso permitiria aproveitar o recesso parlamentar para recompor pelo menos parte da base aliada no Congresso Nacional, principalmente, para enfrentar o processo de impeachment contra a presidente Dilma. A realidade é que a estratégia do governo foi atropelada já na arrancada de 2016. A revelação da PF de mensagens trocadas entre o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, autoridades e políticos tirou a tranquilidade necessária para que o Executivo pudesse trabalhar para recuperar a governabilidade. O que causou um enorme desconforto ao Palácio do Planalto foi a vinda a público de mensagens entre o empreiteiro da OAS, Léo Pinheiro e ministros, como Jaques Wagner, da Casa Civil, e Edinho Silva, da Secretaria de Comunicação Social. As novas revelações envolvendo Léo Pinheiro com o governo está deixando políticos apreensivos, na Esplanada dos Ministério, em Brasília.
Depois que a Polícia Federal (PF) tem mostrado o grau de intimidade do empreiteiro Léo Pinheiro com alguns ministros do governo Dilma Rousseff (PT), a preocupação do Palácio do Planalto aumentou em relação aos desdobramentos da Operação Lava Jato neste início de ano. A expectativa da articulação política do governo era de um período de calmaria em janeiro. Isso permitiria aproveitar o recesso parlamentar para recompor pelo menos parte da base aliada no Congresso Nacional, principalmente, para enfrentar o processo de impeachment contra a presidente Dilma. A realidade é que a estratégia do governo foi atropelada já na arrancada de 2016. A revelação da PF de mensagens trocadas entre o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, autoridades e políticos tirou a tranquilidade necessária para que o Executivo pudesse trabalhar para recuperar a governabilidade. O que causou um enorme desconforto ao Palácio do Planalto foi a vinda a público de mensagens entre o empreiteiro da OAS, Léo Pinheiro e ministros, como Jaques Wagner, da Casa Civil, e Edinho Silva, da Secretaria de Comunicação Social. As novas revelações envolvendo Léo Pinheiro com o governo está deixando políticos apreensivos, na Esplanada dos Ministério, em Brasília.
Evangélicos divididos
O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), sempre recebeu o apoio irrestrito da bancada evangélica. Essa posição está sendo repensada pelos evangélicos, hoje, divididos em torno de continuar ou não a apoio ao parlamentar carioca. Diante das denúncias que vêm se sucedendo entre contas na Suíça e patrimônio não compatível com rendimentos, os parlamentares começam a achar que é insustentável continuar a apoiar Eduardo Cunha. Ele continua, contudo, com sua base mais fiel: os chamados deputados do baixo clero. Com isso, após o recesso, haverá uma definição de quem permanecerá apoiando o parlamentar, o que poderá também dar um caminho de seu futuro na presidência da Câmara dos Deputados.
Calçadistas confiantes
O deputado federal Renato Molling (PP), presidente da Frente Parlamentar do Setor Coureiro-Calçadista e Moveleiro na Câmara dos Deputados, destaca que a Couromoda 2016 contribui para o entusiasmo do setor calçadista. "Esse setor gera 250 mil empregos diretos e é muito importante para a economia do País." O parlamentar explica que, em 2015, foi sancionada a Lei nº 13.161, que revê a desoneração da folha de pagamento concedida a 56 setores da economia e aumenta as alíquotas sobre a receita bruta das empresas. A proposta inicial era aumentar a alíquota do setor calçadista de 1% para 2,5%. No entanto, a proposta aprovada fixou a alíquota em 1,5%. "O projeto da desoneração é vantajoso para quem exporta, por não pagar a alíquota sobre o faturamento."
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