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Política

- Publicada em 07 de Janeiro de 2016 às 22:04

PT diverge sobre disputa à prefeitura de Porto Alegre

Comassetto acha prudente esperar

Comassetto acha prudente esperar


ANTONIO PAZ/JC
Há divergências dentro do PT quanto ao prazo de definições de candidatura, se de um aliado ou própria, ao Paço Municipal. Enquanto alguns defendem que aguardar pela definição da deputada estadual Manuela d'Ávila (PCdoB), prevista para fevereiro, pode prejudicar a campanha de candidatura própria, outros entendem que a resolução tirada pelo partido, ainda no ano passado, sobre a formulação de uma Frente de Esquerda, deve ser respeitada.
Há divergências dentro do PT quanto ao prazo de definições de candidatura, se de um aliado ou própria, ao Paço Municipal. Enquanto alguns defendem que aguardar pela definição da deputada estadual Manuela d'Ávila (PCdoB), prevista para fevereiro, pode prejudicar a campanha de candidatura própria, outros entendem que a resolução tirada pelo partido, ainda no ano passado, sobre a formulação de uma Frente de Esquerda, deve ser respeitada.
"Estamos em um momento em que a conjuntura política exige novos desafios. Terminamos o ano com uma resolução inovadora, já que depois de 30 anos admitimos uma aliança no partido", explica o vereador petista Carlos Comassetto, que acredita na necessidade de aguardar a sinalização de Manuela.
Por outro lado, parte da legenda discorda e já começa a articular a candidatura do ex-prefeito e ex-deputado estadual Raul Pont. Ele acredita que, apesar da resolução, é necessário que haja encaminhamentos já que o tempo de campanha foi reduzido para as eleições deste ano. "A possibilidade de coligação com o PCdoB existe, mas a indefinição pode prejudicar uma candidatura própria. Precisamos de uma definição logo, sob pena de prejuízo posterior", justifica.
A possibilidade de o P-Sol lançar candidatura própria é um indicativo, para Pont, da dissolução de uma possível frente de esquerda como prevê a resolução. "Há sinalização de que não vai haver uma frente popular já que o P-Sol não abre mão de lançar a Luciana Genro. Poderíamos inclusive, assumir publicamente, ainda no primeiro turno, que quem for mais votado terá apoio no segundo turno", propõe Pont.
Comassetto vê na conjuntura nacional um dos indicativos para aguardar pela posição de Manuela. "Viabilizar uma frente de esquerda em Porto Alegre é viabilizar os melhores quadros da esquerda para a prefeitura. O PCdoB tem sido um aliado fiel na política nacional. Se temos um partido fiel e conseguirmos constituir um programa, precisamos nos dispor a apoiá-los", propõe Comassetto.
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