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Política

- Publicada em 07 de Janeiro de 2016 às 18:28

Tucano recebeu propina para abafar CPI, diz delator

Um dos emissários do doleiro Alberto Youssef, Carlos Alexandre de Souza Rocha, conhecido como Ceará, afirmou, em sua delação premiada na Operação Lava Jato, que tomou conhecimento sobre o pagamento de propina "ao líder do PSDB", que supõe ser o ex-presidente da legenda, senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), para prejudicar as investigações da CPI da Petrobras instalada em 2009.
Um dos emissários do doleiro Alberto Youssef, Carlos Alexandre de Souza Rocha, conhecido como Ceará, afirmou, em sua delação premiada na Operação Lava Jato, que tomou conhecimento sobre o pagamento de propina "ao líder do PSDB", que supõe ser o ex-presidente da legenda, senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), para prejudicar as investigações da CPI da Petrobras instalada em 2009.
Youssef e o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa também já haviam feito relatos sobre o pagamento de propina a Guerra em suas delações premiadas na Lava Jato, que investiga o esquema de corrupção na estatal de petróleo.
Em depoimento específico sobre a CPI da Petrobras criada em 2009, Rocha disse que "sabe que foi feito o pagamento de
R$ 10 milhões ao líder do PSDB no caso, mas não sabe como isso foi feito". Segundo o delator, Youssef disse a ele que, "para abafar a CPI da Petrobras, teria que entregar R$ 10 milhões para o líder do PSDB no Congresso Nacional, além de outros valores para outros políticos". Rocha relatou que o doleiro não citou o nome de Guerra, morto em 2014, como destinatário da propina, mas ele "sabia que Sérgio Guerra era o líder do PSDB no Congresso Nacional, inclusive pelo fato de ele ser senador pelo estado de Pernambuco, onde o declarante nasceu e tem familiares".
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