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Repórter Brasília

- Publicada em 07 de Janeiro de 2016 às 16:49

Peritos do INSS

Os médicos peritos já fazem a maior paralisação da história do INSS. São quatro meses parados. Milhões de brasileiros estão sem saber como pagar as contas. A última rodada de negociações foi no início de dezembro. Enquanto o governo, sem acordo, não se manifesta para acabar com a greve, contribuintes que pagam a Previdência mensalmente, no dia certo, não têm dinheiro nem para comer, nem condições de voltar ao trabalho, mesmo já estando recuperados. Para o deputado federal Jerônimo Goergen (PP), "esta situação é a marca do atual governo: incompetência na gestão, guerra de números e, no fundo, perdas imensas do erário e principalmente injustiça para o cidadão que deveria ter assegurado seu direito dentro do prazo legal".
Os médicos peritos já fazem a maior paralisação da história do INSS. São quatro meses parados. Milhões de brasileiros estão sem saber como pagar as contas. A última rodada de negociações foi no início de dezembro. Enquanto o governo, sem acordo, não se manifesta para acabar com a greve, contribuintes que pagam a Previdência mensalmente, no dia certo, não têm dinheiro nem para comer, nem condições de voltar ao trabalho, mesmo já estando recuperados. Para o deputado federal Jerônimo Goergen (PP), "esta situação é a marca do atual governo: incompetência na gestão, guerra de números e, no fundo, perdas imensas do erário e principalmente injustiça para o cidadão que deveria ter assegurado seu direito dentro do prazo legal".
Agonia da Espera
A situação se agrava a cada dia e, após quatro meses de paralisação, cerca de dois milhões de brasileiros não conseguem se submeter à perícia em todo o País. O INSS contesta o número e afirma que são um milhão e 300 mil. E daí, seja dois, seja um. Não interessa. O que importa é a incompetência desse governo em buscar soluções e deixar para ver como fica. A espera para o atendimento médico é de cerca de 80 dias. A perícia é exigida para que o trabalhador receba o auxílio-doença, para aposentadoria por invalidez ou mesmo para poder voltar ao trabalho após a doença.
Redução de Jornada
Os médicos peritos do INSS estão reivindicando um aumento de 27,5% e a redução da jornada de trabalho de 40 para 30 horas semanais. É um absurdo e de espantar qualquer pessoa de bom senso. Uma greve numa área tão importante, durando quatro meses, alguma coisa não vai nada bem nas relações entre o empregado e o empregador. A corda arrebenta do lado do mais fraco, que não tem para onde ir ou para quem reclamar. Isso sem falar nessa economia que uma Previdência deficitária está fazendo à custa do trabalhador.
Só pedalando
Apesar de oficialmente os políticos estarem em férias neste mês de janeiro, o foco ainda é o novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. Todos de olho nas medidas econômicas que o governo quer adotar, pois especialistas acham difícil entender como o novo ministro deixará de cortar despesas sem o exercício das pedaladas. Outro problema é que a vontade para novos impostos, CPMF, continua abaixo da necessidade do governo.
Disputa nas urnas
De olho nas alianças municipais, as principais legendas do País começam o ano bolando os acordos para um final feliz. São Paulo é a menina dos olhos tanto dos governistas quanto da oposição. O PT e o PMDB tentam montar no Rio de Janeiro uma chapa "puro-sangue". Já em Porto Alegre, a disputa é muito pulverizada. O PDT, que comanda a Capital, deve lançar o secretário de Educação, Vieira da Cunha, mas o vice-prefeito atual, Sebastião Melo (PMDB), confirmou, nesta quinta-feira, que disputará a prefeitura.
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