Efeitos do temporal

Sobre a matéria Moradores de Porto Alegre protestam contra a demora na falta de luz (Jornal do Comércio, 01/02/2016), o brasileiro anda realmente com o copo bem cheio e acaba descontando em situações em que pequenas gotas o fazem transbordar. A falta de luz é um problema, mas nunca em nossa existência passamos por dificuldades como um terremoto, um furacão, destruição de uma guerra, em que água, luz, alimentos, entre outras coisas, faltam por meses. É preciso repensar onde e como se manifestar. Está difícil, mas é preciso superação, e não se pode deixar contaminar por aqueles que se aproveitam do momento. (Fabio Schubert, São Leopoldo/RS)

Em relação à nota O efeito perfeito (coluna Começo de Conversa, Jornal do Comércio, 01/02/2016), isso que foi um furacãozinho Categoria 1 (ventos acima de 117 Km/h). Imagine se fosse um Katrina da "vida". (Sérgio A. Oliveira, Xangri-Lá)

Compreende-se que o governo do Estado adie novas nomeações, face ao déficit de caixa, embora ainda falte suprimir dezenas cargos em comissão e remanejar funcionários que sobram nuns setores e faltam noutros. Conforme quase todas as regras, isso deve conter exceções, como no caso a seguir, onde o adiamento vem causando volumoso prejuízo às finanças gaúchas e que se não ocorresse permitiria a chamada de muitos novos agentes da segurança, reduzindo a angústia que aflige a população. De fato, há uma centena de auditores fiscais da Receita Estadual, concursados e aprovados, aguardando nomeação há mais de um ano, apesar de o governador José Ivo Sartori (PMDB) e o secretário da Fazenda, Giovani Feltes (PMDB), saberem que cada fiscal apura mensalmente falta de recolhimento de tributos mais de 50 vezes os vencimentos que recebe. Ora, se aquela cifra representa uma média anual de R$ 10 milhões, individualmente, os 100 auditores teriam apurado, em 2015, nada menos de R$ 1 bilhão! Essa demora já causou um irreversível e enorme prejuízo à Fazenda Estadual, pois, face ao instituto da decadência, o Fisco não pode notificar débitos e sonegações ocorridos há mais de cinco anos. Finalmente, a falta de uma fiscalização mais eficiente leva à concorrência desleal, atingindo os contribuintes que cumprem com suas obrigações fiscais. (Adelino Soares, auditor fiscal de tributos aposentado)

Há muito tempo não ia ao Centro de Porto Alegre de automóvel. Na quarta-feira, 27/01, fui, para consultar sobre aparelhos de audição. Apesar de ler algo a respeito, levei um susto quando me cobraram R$ 20,00 por uma hora estacionado. E, na volta ao meu apartamento, falei com vizinhos que disseram que ainda paguei barato, pois alguns locais cobram R$ 30,00. É um espanto! (Celso Castro, Porto Alegre)