Não sou economista, mas sobrevivo, com dignidade, mesmo com salário de professora (estadual), sabidamente, irrisório... Ora, quem ganha pouco ou muito pouco precisa ter senso prático, além de "boa dose de cautela", para fechar compromissos mensais. Segundo esta linha de raciocínio, não se admite que gestores (federais, estaduais ou municipais, "no alto de suas excelências", procedam com displicência, de forma perdulária, narcisista ou irresponsável, quando no trato dos bens públicos. Com efeito, para nossa desgraça geral, é comum a enxurrada de gastos, desordenados, repetitivos, com obras. Estas, na maioria das vezes, nem bem terminadas, logo exigem consertos, reparos, remendo, restauração! Uma vergonha! Acrescenta-se também que, não obstante a cobrança (majorada) de impostos e taxas, ainda se atrevem a fabricar, sob manto protetor de "Leizinhas, avulsas" (de encomenda), "Penduricalhos", concebidos e instituídos para tapar buracos ou rombos, com fonte e origem bem conhecida: Corrupção! Assim sendo, nós (pagantes compulsórios) devemos reagir! É tempo de fiscalizar (muito) e denunciar (sempre)! É tempo de botar, na rua, o 'Bloco da moralidade pública', com comissão de frente, adereços e "fantasia de justiceiro" (com figurinos originais, criativos e impactantes). Neste quesito, importa ridicularizar os corruptores e corruptos! Vale lembrar a expressão latina: "Ridendo castigat mores = Rindo, castigam-se os costumes!".
Professora