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Opinião

- Publicada em 19 de Janeiro de 2016 às 19:40

O insustentável peso das promessas vazias

Tornaram-se diárias as notícias acerca de fechamento de empresas, estabelecimento comerciais ou, em um dia de muita sorte, redução da jornada de trabalho de alguma planta fabril.
Tornaram-se diárias as notícias acerca de fechamento de empresas, estabelecimento comerciais ou, em um dia de muita sorte, redução da jornada de trabalho de alguma planta fabril.
Em um País e Estado falidos, optou-se pela manutenção de um modelo insustentável, baseado em garantias e direitos ditos fundamentais sem que exista qualquer maneira de fornecimento adequado dos mesmos. Em meio a um mar de falsas promessas, o empresariado parece ter se exaurido, ter desistido da missão de financiar um Estado assolado pelo endividamento e desgastado pelos escândalos de corrupção.
Da ficção para a vida real, parece-nos que, finalmente, os verdadeiros financiadores dos programas sociais desistiram dessa ingrata missão, tal como o Atlas que sustenta o peso da humanidade. Pela ausência da cultura da responsabilidade individual e pelo escalonamento da burocracia e da carga tributária, os periódicos retratam o triste - e atrasado - fim da paciência dos empresários brasileiros.
É inegável: estamos vivendo uma greve das mentes, tal como Ayn Rand retratara no livro "A Revolta de Atlas", baseado justamente na figura mitológica grega do titã que suporta o mundo. Desde chefs até cientistas, as mentes criativas e empreendedoras estão abandonando o País, ou, então, optando por deixar de financiar esse modelo estatal falido, que tudo promete mas nada cumpre.
Já é chegada a hora de a sociedade brasileira compreender que a solução para a crise de legitimidade em relação aos líderes governamentais está no respeito aos indivíduos e às suas capacidades.
O modelo estatista já teve sua chance, mostrando claramente não existir qualquer preocupação em relação ao País e à sociedade civil, esta última, sim, sendo a única capaz de colocar um fim a esse círculo vicioso. Já é chegada a hora de afastarmos a exploração estatal, exigindo-se apenas a garantia da liberdade plena para que cada indivíduo possa dar o máximo de si para a construção de um novo País.
Advogado e associado do IEE
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