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Terrorismo

- Publicada em 25 de Janeiro de 2016 às 15:07

Europol inaugura novo centro antiterror em Haia

A facção terrorista Estado Islâmico (EI) planeja uma nova série de atentados de grande escala na Europa, alertou o diretor da Europol, Rob Wainwright. Segundo o órgão, que inaugurou ontem um centro antiterror, a França atualmente é o principal alvo dos extremistas.
A facção terrorista Estado Islâmico (EI) planeja uma nova série de atentados de grande escala na Europa, alertou o diretor da Europol, Rob Wainwright. Segundo o órgão, que inaugurou ontem um centro antiterror, a França atualmente é o principal alvo dos extremistas.
O novo centro antiterrorismo, cuja base será em Haia (Holanda), contará inicialmente com 40 analistas e se ocupará, principalmente, de rastrear os "5 mil cidadãos europeus que se radicalizaram no conflito na Síria e no Iraque e que retornaram" ao continente, disse Wainwright.
O centro também reforçará a troca de informações entre diversos órgãos de inteligência do continente. De acordo com relatório da Europol, o Estado Islâmico tem disposição e capacidade para concretizar novos atentados na Europa. "Os membros do EI têm liberdade tática para adaptar seus planos a circunstâncias locais, o que dificulta ainda mais sua detecção pelas autoridades", diz o texto. A Europol alega não haver evidências de que terroristas tenham se infiltrado no fluxo sem precedentes de refugiados que chegaram à Europa em 2015.

Vídeo mostra EI planejando os ataques de Paris

Um novo vídeo de 17 minutos divulgado, no domingo, pelo grupo Estado Islâmico mostra todo o planejamento que os terroristas desenvolveram para realizar os ataques em Paris no dia 13 de novembro, quando 130 pessoas foram mortos. O grupo ameaça também o Reino Unido. O vídeo mostra a extensão do planejamento que foi feito para os múltiplos ataques em Paris.
Todos os nove homens vistos no vídeo morreram nos ataques de Paris ou nos dias seguintes. Sete dos terroristas - quatro da Bélgica e três da França - tinham o francês fluente. Os outros dois - identificados por seus nomes de guerra como os iraquianos - falaram em árabe. Sete dos militantes, incluindo um de 20 anos, que era o mais jovem do grupo, foram filmadas em pé atrás de prisioneiros sequestrados, descrito como "apóstatas" que foram decapitados ou mortos a tiro.
Os ataques em Paris foram direcionados a casa de shows Bataclan, a um restaurante e café, e a um estádio de futebol. Imediatamente depois dos ataques, o presidente francês, François Hollande, impôs um estado de emergência nacional que irá vigorar até 26 de fevereiro. Hollande pediu uma extensão do pedido e reiterou a solicitação ontem. "Nenhuma ameaça vai parar o que a França deve fazer contra o terrorismo. E se tenho tomado medidas para estender o estado de emergência é porque eu estou ciente da ameaça e não vamos ceder", disse Hollande em resposta ao vídeo. O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores, Romain Nadal, disse que o governo está estudando as imagens, mas não quis comentar sobre seu conteúdo.