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Internacional

- Publicada em 07 de Janeiro de 2016 às 15:24

Tensão no aniversário do atentado ao Charlie Hebdo

Governo anunciou novas medidas de segurança e reforço no contingente

Governo anunciou novas medidas de segurança e reforço no contingente


LIONEL BONAVENTURE/AFP/JC
Um ataque a uma delegacia no 18º Distrito de Paris terminou com um morto - um suposto terrorista - nesta quinta-feira, dia que marca um ano do atentado ao jornal satírico Charlie Hebdo, que deixou 12 vítimas. Segundo o Ministério do Interior francês, um homem entrou na delegacia gritando "Allah Akbar", expressão em árabe que significa "Deus é grande" e geralmente é usada por terroristas antes de atos suicidas. O porta-voz do ministério, Pierre-Henri Brandet, disse também que ele estava usando um colete com explosivos - mais tarde, foi confirmado que os artefatos eram falsos.
Um ataque a uma delegacia no 18º Distrito de Paris terminou com um morto - um suposto terrorista - nesta quinta-feira, dia que marca um ano do atentado ao jornal satírico Charlie Hebdo, que deixou 12 vítimas. Segundo o Ministério do Interior francês, um homem entrou na delegacia gritando "Allah Akbar", expressão em árabe que significa "Deus é grande" e geralmente é usada por terroristas antes de atos suicidas. O porta-voz do ministério, Pierre-Henri Brandet, disse também que ele estava usando um colete com explosivos - mais tarde, foi confirmado que os artefatos eram falsos.
A Procuradoria de Paris informou que o homem levava consigo um papel dizendo que o ataque seria feito em nome da milícia radical Estado Islâmico (EI). O agressor chegou a ferir um agente na porta da delegacia antes de ser morto.
Em nota, os promotores afirmam que o papel foi descoberto pela polícia ao lado do corpo, junto com um telefone celular. A folha trazia a bandeira do Estado Islâmico e um texto manuscrito em árabe com a reivindicação pelo ataque.
Não se sabe, no entanto, se ele agiu em coordenação com a milícia, sozinho ou se a carta pode ser uma ação diversionista para atrapalhar a investigação. A polícia ainda não conseguiu identificá-lo.
Pouco antes do episódio, o presidente François Hollande havia dito que a "ameaça terrorista" ainda pesa sobre a França. Em discurso a policiais responsáveis por proteger o país de novos atentados, Hollande afirmou que o governo está adotando novas leis, e anunciou a abertura de 5 mil novos postos de polícia no país.
Na manhã de 7 de janeiro de 2015, dois radicais invadiram a redação do Charlie Hebdo e mataram 12 pessoas, incluindo chargistas e outros funcionários. Nos dias seguintes, outras cinco pessoas foram mortas em ataques relacionados em outros pontos da capital francesa.
Paris foi alvo de novos atentados em 13 de novembro, quando radicais supostamente ligados ao EI mataram 130 pessoas em bares, restaurantes e na casa de espetáculos Bataclan, onde ocorria uma apresentação da banda de rock norte-americana Eagles of Death Metal. Após os atentados, o governo reforçou a segurança e estabeleceu um estado de emergência de três meses.
 
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