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Internacional

- Publicada em 03 de Janeiro de 2016 às 16:47

Extrema-esquerda nega apoio a Artur Mas na Catalunha

Integrantes da CUP consideram o governo muito conservador

Integrantes da CUP consideram o governo muito conservador


PAU BARRENA/AFP/JC
O partido de extrema-esquerda CUP (Candidatura de Unidade Popular) anunciou ontem que não irá apoiar a continuidade de Artur Mas como presidente do governo autônomo catalão, por considerá-lo demasiadamente conservador. Se a falta de acordo se mantiver até 9 de janeiro, deverão ser convocadas novas eleições regionais, provavelmente para março. Será a quarta vez, em cinco anos, que a Catalunha vai às urnas.
O partido de extrema-esquerda CUP (Candidatura de Unidade Popular) anunciou ontem que não irá apoiar a continuidade de Artur Mas como presidente do governo autônomo catalão, por considerá-lo demasiadamente conservador. Se a falta de acordo se mantiver até 9 de janeiro, deverão ser convocadas novas eleições regionais, provavelmente para março. Será a quarta vez, em cinco anos, que a Catalunha vai às urnas.
Mas fazia parte da coligação Juntos pelo Sim, que conquistou 62 cadeiras de um total de 135 nas eleições regionais de 27 de setembro. Ainda que a eleição de setembro tenha mostrado o apoio da população aos separatistas, também explicitou divisões internas do movimento. Era preciso que ao menos dois dos dez parlamentares da CUP apoiassem Mas para elegê-lo como líder.
A decisão foi tomada após consulta ao conselho político da sigla. "A decisão de hoje (ontem) não fecha a porta a outro candidato que queira se apresentar", disse Sergi Saladié, deputado da CUP.
A situação regional soma-se à incerteza no panorama político nacional, após eleições no dia 20 de dezembro em que o PP (Partido Popular), do premiê Mariano Rajoy, perdeu sua maioria absoluta no Parlamento nacional, conquistando 123 assentos de 350 possíveis. Com isso, a permanência de Rajoy no cargo é incerta.
Impulsionado por sua maioria pró-independência, o Parlamento catalão havia aprovado resolução, em novembro, estabelecendo um plano para criar uma república dentro de 18 meses na região altamente industrializada e populosa no Nordeste da Espanha, que corresponde a um quinto da produção econômica do país. No início de dezembro, porém, o Tribunal Constitucional espanhol revogou a moção após recurso do governo de Rajoy.
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