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- Publicada em 31 de Janeiro de 2016 às 23:01

Supercélula que atingiu a área mais central de Porto Alegre tem força comparável à de um tornado

brique da redenção - pode abrir bem

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FREDY VIEIRA/JC
A principal pergunta de quem presenciou uma das tempestades mais fortes dos últimos anos em Porto Alegre é se o fenômeno poderia ter sido previsto. A resposta é complexa. A tempestade, sim. E foi prevista. Os prognósticos da MetSul Meteorologia para sexta-feira indicavam "risco de chuva localmente forte e de temporais isolados de ventos intensos e raios". Segundo a empresa, foi exatamente o que ocorreu. No entanto, a intensidade só pode ser definida minutos antes.
A principal pergunta de quem presenciou uma das tempestades mais fortes dos últimos anos em Porto Alegre é se o fenômeno poderia ter sido previsto. A resposta é complexa. A tempestade, sim. E foi prevista. Os prognósticos da MetSul Meteorologia para sexta-feira indicavam "risco de chuva localmente forte e de temporais isolados de ventos intensos e raios". Segundo a empresa, foi exatamente o que ocorreu. No entanto, a intensidade só pode ser definida minutos antes.
Conforme a Metsul, não houve furacão, fenômeno que se forma sobre o mar, tampouco ciclone, que é uma área de baixa pressão com centenas de quilômetros de diâmetro. "O que ocorreu em Porto alegre é um fenômeno extremamente raro. Foi uma supercélula, uma área de tempestade muito intensa, com um núcleo extremamente forte, que costuma formar fenômenos muito graves. A tempestade se formou na região carbonífera, a Oeste da cidade, avançou para a Capital, onde se intensificou, descarregou toda a sua energia e se dissipou", ressaltou a MetSul.
A supercélula foi formada a partir do calor extremo que, durante a tarde de sexta-feira, atingiu 39,3 graus em Porto Alegre e mais de 40 graus nos vales. Uma vez sobre a Capital, deu origem a um fenômeno conhecido como Downburst (explosão atmosférica), que se configura como uma violenta corrente de vento que desce da nuvem de tempestade em direção ao solo. Ao atingir a superfície, esta corrente se expande de forma radial, como se fosse um círculo, com vento destrutivo e que, em alguns casos, pode atingir até força comparável à de um tornado.
A rajada máxima na Capital foi no Jardim Botânico, com 120 km/h. Entretanto, a análise dos danos na região do Menino Deus e Praia de Belas, zona mais afetada da cidade, "sugere que a região pode ter experimentado rajadas superiores a 150 km/h". Fenômenos de supercélulas ocorreram em Novo Hamburgo, em 31 de janeiro de 2014, e em Porto Alegre em 14 de outubro passado.
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