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Geral

- Publicada em 29 de Janeiro de 2016 às 13:33

Estado já tem dois casos autóctones de dengue

 A Secretaria Estadual da Saúde (SES) anuncia, o novo boletim epidemiológico da dengue, chikungunya e zika vírus. O secretário João Gabbardo dos Reis apresenta os números de notificações e casos confirmados das quatro primeiras semanas do ano.

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) anuncia, o novo boletim epidemiológico da dengue, chikungunya e zika vírus. O secretário João Gabbardo dos Reis apresenta os números de notificações e casos confirmados das quatro primeiras semanas do ano.


FREDY VIEIRA/JC
Suzy Scarton
O prognóstico não é promissor. Embora o Rio Grande do Sul seja um dos poucos estados brasileiros que ainda não registraram casos confirmados de zika vírus, o Estado já possui duas confirmações de contaminação autóctone de dengue em duas pacientes, uma de Guaíba, na Região Metropolitana, e outra de São Paulo das Missões, no Noroeste. Outros 18 casos importados foram confirmados - oito em Porto Alegre e quatro em Canoas. Os municípios de Bom Jesus, Cacequi, Chapada, Doutor Ricardo, Gravataí e Passo Fundo registraram um caso em cada um. No total, foram 382 notificações de suspeita de dengue nas primeiras quatro semanas do ano. Os dados foram divulgados pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) na sexta-feira.
O prognóstico não é promissor. Embora o Rio Grande do Sul seja um dos poucos estados brasileiros que ainda não registraram casos confirmados de zika vírus, o Estado já possui duas confirmações de contaminação autóctone de dengue em duas pacientes, uma de Guaíba, na Região Metropolitana, e outra de São Paulo das Missões, no Noroeste. Outros 18 casos importados foram confirmados - oito em Porto Alegre e quatro em Canoas. Os municípios de Bom Jesus, Cacequi, Chapada, Doutor Ricardo, Gravataí e Passo Fundo registraram um caso em cada um. No total, foram 382 notificações de suspeita de dengue nas primeiras quatro semanas do ano. Os dados foram divulgados pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) na sexta-feira.
Se comparado ao mesmo período em 2015, o aumento de ocorrências é significativo. Nas primeiras quatro semanas de 2015, foram 99 suspeitas de dengue e apenas cinco confirmações. Nenhum dos casos era autóctone. A última vez que o Estado registrou contaminações no próprio território já no primeiro mês do ano foi em 2013. O secretário estadual de Saúde, João Gabbardo dos Reis, crê que os números sejam mais expressivos devido à conscientização da população. "As pessoas estão mais preocupadas com o tema e procuram as unidades de saúde com maior
frequência, e os profissionais de saúde também já estão mais atentos aos sintomas. Mas esse fator sozinho não explica esse aumento", refletiu Gabbardo, que considera os dados "preocupantes".
As taxas de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya, também estão maiores. O Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), que identifica os criadouros e a situação de infestação do município, determina que índices entre 1% e 3,9% apontam situação de alerta. Para o Ministério da Saúde, índices acima de 4% indicam surto de dengue. Em algumas cidades do Noroeste do Estado, as taxas passam de 10%.
Casos de febre chikungunya e zika vírus são mais raros no Rio Grande do Sul. Em 2015, o Estado só confirmou quatro dos 77 casos suspeitos de chikungunya, nas cidades de Rio Grande, Novo Hamburgo, Erechim e Bento Gonçalves. Nas primeiras semanas de 2016, já há 24 casos suspeitos, embora nenhum tenha sido confirmado. Depois da Capital, que lidera com sete suspeitas, Alvorada, Canoas e Santa Rosa contabilizam dois casos cada uma. Além disso, durante todo o ano de 2015, foram contabilizados 20 casos suspeitos de zika vírus.
Nas primeiras quatro semanas de 2016, já são 29. Até agora, nove notificações vieram de Porto Alegre, quatro de Novo Hamburgo e duas de Taquara, Engelho Velho e Esteio.
De acordo com a SES, 75% dos focos de propagação do mosquito são encontrados em ambientes domiciliares. No dia 13 de fevereiro, o Ministério da Defesa mobilizará 220 mil homens e mulheres das Forças Armadas que atuarão em 356 municípios brasileiros contra o Aedes aegypti. No Rio Grande do Sul, serão 20 mil militares trabalhando em 190 cidades, as que apresentam as maiores incidências de dengue. Outras 40 mil pessoas (20 mil da área da saúde e 20 mil de outras pastas) também estarão envolvidas. "Além das visitas domiciliares, vamos organizar uma verdadeira limpeza nas cidades, com vistoria em terrenos baldios e depósitos de lixo", salienta Gabbardo.
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