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- Publicada em 27 de Janeiro de 2016 às 13:19

Abuso policial está entre as principais violações no Brasil

O excesso de pessoas mortas por policiais e as prisões superlotadas são as principais violações de direitos humanos no Brasil, de acordo com o relatório da ONG internacional Human Rights Watch (HMR), divulgado ontem. O documento analisou a situação de 90 países. Em seu estudo, a ONG destaca que 494 pessoas foram mortas por policiais em São Paulo de janeiro a outubro de 2015, um avanço de 1% em relação ao ano anterior. Já no Rio de Janeiro, foram 644 mortos, 10% a mais do que em 2014. Além disso, a organização aponta que o número de mortos por policiais aumentou 40% em 2014, chegando a mais de 3 mil.
O excesso de pessoas mortas por policiais e as prisões superlotadas são as principais violações de direitos humanos no Brasil, de acordo com o relatório da ONG internacional Human Rights Watch (HMR), divulgado ontem. O documento analisou a situação de 90 países. Em seu estudo, a ONG destaca que 494 pessoas foram mortas por policiais em São Paulo de janeiro a outubro de 2015, um avanço de 1% em relação ao ano anterior. Já no Rio de Janeiro, foram 644 mortos, 10% a mais do que em 2014. Além disso, a organização aponta que o número de mortos por policiais aumentou 40% em 2014, chegando a mais de 3 mil.
"Houve um fracasso generalizado, em todas as esferas do governo, em relação ao problema de segurança pública", afirmou a diretora da Human Rights Watch no Brasil, Maria Laura Canineu. O documento também faz menção às acusações do envolvimento de policiais de diversos estados, como Pará, Amazonas e São Paulo, em chacinas. Em agosto do ano passado, 23 pessoas foram mortas em chacina na Grande São Paulo.
"Reconhecemos que a polícia no Brasil vive em um ambiente altamente perigoso. É natural que possa exercer o domínio da força, então muitas mortes são justificadas. No entanto, vemos que nem sempre é assim. Muitas vezes a polícia age além de sua legitimidade, executando pessoas", destacou.
O relatório da HRW critica os problemas da grave superlotação e violência nos presídios. Segundo o documento, o número de adultos atrás das grades aumentou 80% no País nos últimos dez anos, superando 600 mil pessoas encarceradas até junho de 2014, mais de 60% acima da capacidade oficial das prisões. Apesar das críticas, a entidade elogiou a implementação, em 2015, das audiências de custódia, que obrigam as autoridades a conduzir os detidos à presença de um juiz logo após a sua prisão.
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