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Saúde

- Publicada em 17 de Janeiro de 2016 às 17:09

Estado terá mais R$ 5,5 mi contra o Aedes aegypti

O Rio Grande do Sul receberá R$ 5,5 milhões do governo federal para intensificar as ações e medidas de vigilância, prevenção e controle da dengue, febre chikungunya e zika. A medida foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff na sexta-feira e prevê o recurso extra de R$ 14,2 milhões à região Sul. Com a medida, serão beneficiados 1.191 municípios. Os recursos extras, aprovados para todo o País, irão se somar ao orçamento de R$ 1,2 bilhão destinado às ações de vigilância em saúde. A este montante do orçamento serão adicionados R$ 600 milhões destinados à Assistência Financeira Complementar da União para os Agentes de Combate às Endemias.
O Rio Grande do Sul receberá R$ 5,5 milhões do governo federal para intensificar as ações e medidas de vigilância, prevenção e controle da dengue, febre chikungunya e zika. A medida foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff na sexta-feira e prevê o recurso extra de R$ 14,2 milhões à região Sul. Com a medida, serão beneficiados 1.191 municípios. Os recursos extras, aprovados para todo o País, irão se somar ao orçamento de R$ 1,2 bilhão destinado às ações de vigilância em saúde. A este montante do orçamento serão adicionados R$ 600 milhões destinados à Assistência Financeira Complementar da União para os Agentes de Combate às Endemias.
Neste fim de semana, o Ministério da Saúde anunciou que começará a distribuir, no fim de fevereiro, as primeiras 50 mil unidades do Kit NAT Discriminatório para dengue, zika e chikungunya, que permitirão o diagnóstico simultâneo das três doenças com maior agilidade. Outra qualidade é a redução do custo de aplicação do exame. "O teste que vamos distribuir vai dizer, de maneira objetiva, em um período de duas horas, qual é a enfermidade que a pessoa está acometida. É importantíssima a informação para as gestantes", destacou o ministro da Saúde, Marcelo Castro.
O presidente da Fiocruz, Paulo Gadelha, informou que, se os testes fossem produzidos por laboratórios privados e com aplicações para cada tipo das três doenças, custariam entre R$ 900,00 e mais de R$ 2 mil. "Na escala que estamos fazendo, esse teste vai sair com um custo entre US$ 18,00 e US$ 20,00. Então, só é possível colocar isso em escala de saúde pública, vai ser feito nos Lacens e nas áreas de referências e para estudos. Assim, ele se torna factível como instrumento de saúde pública", analisou.
Em 2015, foram registrados 1.649.008 casos de dengue no País. A região Sudeste concentrou o maior número de registros da doença, com 62,2% (1.026.226), seguida pelas regiões Nordeste, com 18,9% (311.519); Centro-Oeste, com 13,4% (220.966); Sul, com 3,4% (56.187); e Norte, com 2,1% (34.110). Já a febre chikungunya somou 20.661 casos suspeitos no ano passado. Desse total, 7.823 foram confirmados e 10.420 estão em investigação. Atualmente, 84 municípios de 11 estados estão com transmissão autóctone do vírus. Além disso, pela primeira vez no Brasil, foram confirmadas três mortes por chikungunya, sendo duas na Bahia e uma em Sergipe.
Até o dia 9 de janeiro deste ano, foram registrados 3.530 casos suspeitos de microcefalia relacionada ao vírus Zika. Os casos suspeitos da doença em recém-nascidos são computados desde o início das investigações (em 22 de outubro de 2015) e ocorreram em 724 municípios. Também estão em investigação 46 óbitos de bebês com microcefalia possivelmente relacionados ao vírus zika, todos na região Nordeste.

Bebê nasce nos EUA com microcefalia relacionada ao zika

O departamento de saúde do Havaí confirmou que um bebê nascido nos Estados Unidos com microcefalia havia sido infectado pelo vírus zika. A mãe do bebê, que nasceu em um hospital de Oahu ilha que abriga a capital Honolulu , esteve no Brasil em maio de 2015, quando acredita-se que tenha sido infectada pelo zika. Este é o primeiro caso de microcefalia relacionada ao vírus registrado nos EUA. Na sexta-feira, o governo norte-americano emitiu alerta pedindo que mulheres grávidas evitem viagens para o Brasil e outros 13 países da América Latina e Caribe, onde há transmissão do vírus.
O estado do Havaí enfrenta atualmente um surto de dengue. Um epidemiologista do Centro de Controle e Prevenção de Doenças recentemente alertou para o perigo de o zika vírus passar a ter transmissão local no período de calor nas regiões tropicais dos Estados Unidos, como a Flórida e o Havaí. Na semana passada, autoridades de saúde dos EUA confirmaram um caso de zika no Texas. Uma norte-americana contraiu o vírus em uma viagem a El Salvador, na América Central.
Embora alguns órgãos de imprensa tenham noticiado que este seria o primeiro caso no país, o Centro para o Controle e Prevenção de Doenças informou que em 2015 e 2016 oito pacientes foram diagnosticados com o vírus, todos contraídos no exterior. O órgão acrescentou que o primeiro caso foi em 2007, e até 2014 eles somavam 14 registros, todos de viajantes.