Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 12 de Janeiro de 2016 às 19:11

Ministério institui qualificação para tratamento da microcefalia

O governo adota a partir deste mês duas medidas para aumentar o número de médicos e profissionais de saúde treinados para tratar pacientes com microcefalia relacionada ao zika vírus. Diante da explosão do número de casos da má-formação registrados a partir de setembro e da consequente necessidade de ampliação de serviços capazes de dar uma assistência adequada às crianças, o Ministério da Saúde publicou ontem uma portaria que institui centros colaboradores para qualificação de profissionais, uma espécie de rede de capacitação. Módulos de cursos a distância também serão lançados.
O governo adota a partir deste mês duas medidas para aumentar o número de médicos e profissionais de saúde treinados para tratar pacientes com microcefalia relacionada ao zika vírus. Diante da explosão do número de casos da má-formação registrados a partir de setembro e da consequente necessidade de ampliação de serviços capazes de dar uma assistência adequada às crianças, o Ministério da Saúde publicou ontem uma portaria que institui centros colaboradores para qualificação de profissionais, uma espécie de rede de capacitação. Módulos de cursos a distância também serão lançados.
"Os centros prestarão um serviço voluntário, não vão receber para isso", explicou o secretário de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, Heider Pinto. Universidades, hospitais de ensino e centros credenciados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) poderão informar qual tipo de capacitação podem realizar e para quantos alunos. "Todas as instituições interessadas, desde que preencham as condições básicas, poderão ser incluídas no cadastro. Secretarias de Saúde, por sua vez, vão informar quantos profissionais precisarão receber orientações. Feito isso, vamos organizar o fluxo dos treinamentos", destacou.
Serviços e instituições que aderirem à iniciativa deverão adotar os protocolos do Ministério da Saúde como referência nos processos de qualificação. Serão várias áreas, desde diagnóstico precoce até estímulo da criança, capacitação para realizar testes de audição e acompanhamento específico de fonoaudiologia. A rede de capacitação também deve ter uma preocupação com coleta de dados e desenvolvimento de pesquisas.
Embora o cadastramento seja automático não há necessidade de visita prévia ou de apresentação de um trabalho detalhado sobre as aulas que serão ofertadas , o ministério garante que acompanhará a qualidade do trabalho. Pinto acredita que instituições estão dispostas a integrar a rede de capacitação, mesmo não havendo previsão de repasse de recursos. "A ideia do cadastro foi muito bem recebida. Todos estão cientes da dimensão do problema e da necessidade de mobilização", ressaltou.
A expectativa é de que as aulas comecem até fevereiro. Além dos cursos presenciais, o ministério se prepara para lançar módulos de cursos a distância voltados para agentes de saúde e para integrantes do Programa Saúde da Família, também para capacitar profissionais no cuidado a crianças com microcefalia. Heider Pinto estima que os cursos serão lançados ainda este mês.
O Brasil investiga hoje mais de 3.530 casos de bebês com suspeita da doença. Ontem, as autoridades do Texas confirmaram o primeiro caso de zika vírus nos Estados Unidos. O homem mora no condado de Harris e havia visitado a América Latina incluindo Salvador, na Bahia, recentemente.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO