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Fifa

- Publicada em 19 de Janeiro de 2016 às 18:37

Candidato quer Copa do Mundo com 40 países

A Copa do Mundo passou de 24 para 32 seleções a partir da edição de 1998, na França. Para alguns, são muitas equipes. Para outros, é o número ideal. No entanto, para o secretário-geral da Uefa, Gianni Infantino, é pouco. Candidato à presidência da Fifa, cuja eleição será no dia 26 de fevereiro, o suíço lançou um manifesto ontem com suas propostas para a entidade. Entre elas, está o aumento do número de seleções do Mundial para 40 equipes.
A Copa do Mundo passou de 24 para 32 seleções a partir da edição de 1998, na França. Para alguns, são muitas equipes. Para outros, é o número ideal. No entanto, para o secretário-geral da Uefa, Gianni Infantino, é pouco. Candidato à presidência da Fifa, cuja eleição será no dia 26 de fevereiro, o suíço lançou um manifesto ontem com suas propostas para a entidade. Entre elas, está o aumento do número de seleções do Mundial para 40 equipes.
Para Infantino, aumentar o torneio em oito seleções daria uma chance de mais fãs do futebol experimentarem a paixão que é participar de uma Copa do Mundo. "Deveríamos dar a mais oito países a possibilidade de aproveitar da febre da Copa do Mundo de uma forma passional. E também conseguiríamos uma maior representação em todo o mundo no processo", afirmou.
O suíço é um dos cinco candidatos à presidência da Fifa. Os outros são o presidente da Confederação Asiática de Futebol, Sheikh Salman Bin Ebrahim Al Khalifa, o ex-secretário-geral da Fifa, o francês Jerome Champagne, o sul-africano, empresário e político Tokyo Sexwale, e o príncipe da Jordânia e ex-membro do comitê executivo da entidade, príncipe Ali Bin Al Hussein.
Infantino propôs reformas, como criar um novo Conselho da Fifa e separar claramente poderes e funções da entidade, introduzir limites de mandatos de no máximo 12 anos para os presidentes e membros do conselho e um processo de candidatura transparente para as sedes das Copas do Mundo.
"Meu manifesto é baseado em três pilares fundamentais: reformas e boa governança, democracia e participação e desenvolvimento do futebol. Estas são para mim as maiores prioridades para atuação. Claramente restaurar a confiança na Fifa é fundamental, e é imperativo que a organização, e todo mundo ligado a ela, abrace a reforma para garantir que a Fifa torne-se um órgão moderno, com credibilidade e transparente", apontou.

Mesmo afastado, Blatter continua recebendo salários

Cartola suíço é o nome escolhido da Uefa para substituir Blatter

Cartola suíço é o nome escolhido da Uefa para substituir Blatter


FABRICE COFFRINI/AFP/JC
Banido por oito anos de qualquer atividade ligada ao futebol, o ex-presidente da Fifa Joseph Blatter segue recebendo salários da entidade. Segundo a agência Reuters, o dinheiro cairá na conta do suíço até a eleição do novo presidente da organização, marcada para o dia 26 de fevereiro.
A agência de notícias conversou com o porta-voz do comitê de auditoria da Fifa, que confirmou a informação. O salário de Blatter foi mantido após a suspensão temporária por 90 dias. Depois, ao ser banido pelo Comitê de Ética, o vencimento não foi cortado.
"Até a eleição de um novo presidente, em 26 de fevereiro, o senhor Blatter é o presidente eleito e, portanto de acordo com o seu contrato , tem o direito de receber a sua remuneração. O comitê decidiu, por consequência, em sua última reunião, não efetuar quaisquer novos pagamentos de bônus a Blatter", explicou o porta-voz.
Blatter e Michel Platini foram banidos do futebol por suspeita de corrupção. Eles não comprovaram um pagamento feito pelo suíço ao ex-jogador francês em 2011. Platini recebeu cerca de R$ 8 milhões dias antes do pleito da Fifa naquele ano, e alegou que a quantia era proveniente de serviços prestados entre 1999 a 2002, quando fez um trabalho para Blatter na entidade.
A versão de ambos não foi aceita pelo Comitê de Ética, que entendeu que a prática foi um suborno, uma vez que Platini retirou sua candidatura para eleição da Fifa em 2011 semanas antes do pleito. A verba não consta no balanço da organização daquele ano e Blatter disse que era um "acordo verbal" entre eles.