Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 31 de Janeiro de 2016 às 22:56

Mais de duas mil árvores derrubadas nas ruas

Temporal arrancou vegetais pela raiz, como na rua Lopo Gonçalves

Temporal arrancou vegetais pela raiz, como na rua Lopo Gonçalves


FREDY VIEIRA/JC
Juliano Tatsch
Os órgãos da prefeitura ainda contabilizavam no início da noite deste domingo os números dos estragos espalhados pela Capital. Conforme dados preliminares da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Smam), apenas nas vias da cidade, ruas e avenidas, mais de 2 mil árvores tombaram. O levantamento não contabiliza os vegetais caídos nos parques e praças. O Parque Marinha do Brasil, por exemplo, ficou devastado pela força do vento.
Os órgãos da prefeitura ainda contabilizavam no início da noite deste domingo os números dos estragos espalhados pela Capital. Conforme dados preliminares da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Smam), apenas nas vias da cidade, ruas e avenidas, mais de 2 mil árvores tombaram. O levantamento não contabiliza os vegetais caídos nos parques e praças. O Parque Marinha do Brasil, por exemplo, ficou devastado pela força do vento.
O reestabelecimento do abastecimento de água foi a prioridade da prefeitura no domingo. Ao fim da tarde, todas as seis estações de bombeamento já estavam com a energia elétrica reestabelecida e em operação. A expectativa era de que o abastecimento estivesse normalizado no decorrer da madrugada desta segunda-feira ou, no mais tardar, pela manhã. Como o sistema não funciona apenas com as estações, mas também com 90 subestações espalhadas pela cidade, regiões mais periféricas localizadas nas pontas de rede, podem demorar mais para ter o fornecimento de água retomado.
"A prioridade foi o abastecimento de água. Tínhamos de priorizar os hospitais e energizar as estações de bombeamento. A segunda prioridade é limpar a cidade. Vamos levar de 15 a 20 dias para limpar tudo", afirmou no início da noite de domingo o prefeito em exercício Sebastião Melo, após comandar reunião que contou com a presença do governador do Estado José Ivo Sartori.
O trabalho de desobstrução das vias foi reforçado por 60 militares do Exército e 100 agentes da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), que, em razão disso, não atuaram na orientação do trânsito.
Somente no domingo, mais de 300 toneladas de galhos e vegetais foram retirados das ruas. O trabalho foi prejudicado pela falta de motosserras. Melo garantiu que ao menos 30 novos equipamentos serão comprados ou alugados para serem usados já nesta segunda-feira. A limpeza da Capital também irá contar com o auxílio de 80 apenados do regime semiaberto que irão atuar supervisionados pela Superintendência de Serviços Penitenciários (Susepe).
O governador colocou à disposição da prefeitura a estrutura do Estado para auxiliar na recuperação do município. Conforme Sartori, um decreto de situação de emergência depende do detalhamento completo dos estragos e prejuízos e essa não é a prioridade no momento. "Andei pela cidade e a situação é mais grave do que a gente pensa. Peço colaboração e paciência da população", disse. A prefeitura também não tem contabilizado o impacto econômico do fenômeno climático na cidade.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO