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Economia

- Publicada em 29 de Janeiro de 2016 às 09:21

BoJ e PBoC impulsionam bolsas europeias, mas petróleo limita ganhos

Agência Estado
A inesperada decisão do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) de adotar uma inédita taxa de juros negativa alimenta o apetite por risco, impulsionando as bolsas europeias e os índices futuros de Nova Iorque na manhã desta sexta-feira (29).
A inesperada decisão do Banco do Japão (BoJ, na sigla em inglês) de adotar uma inédita taxa de juros negativa alimenta o apetite por risco, impulsionando as bolsas europeias e os índices futuros de Nova Iorque na manhã desta sexta-feira (29).
Os investidores também reagem à iniciativa do PBoC, o banco chinês, de continuar injetando liquidez no mercado financeiro e acompanham indicadores europeus relevantes, que incluem a inflação da zona do euro. A volatilidade do petróleo, no entanto, limita a valorização na Europa e dos futuros em Wall Street.
Numa decisão por 5 votos a 4, o BoJ surpreendeu ao cortar sua taxa de depósitos para reservas excedentes, de 0,1% para -0,1%, seguindo estratégia adotada pelo Banco Central Europeu (BCE) e pelos BCs da Suécia, Dinamarca e Suíça.
Alguns investidores esperavam que o BoJ ampliasse suas compras de ativos, mas o BC japonês decidiu manter inalterado o volume anual de seu programa de relaxamento quantitativo em 80 trilhões de ienes (US$ 673 bilhões).
Na Ásia, as bolsas fecharam com fortes ganhos, favorecendo o tom positivo em outros mercados acionários do mundo.
O PBoC também contribuiu para a melhora do sentimento ao injetar hoje mais 100 bilhões de yuans (US$ 15,21 bilhões) no sistema financeiro chinês por meio de operações de mercado aberto, ampliando a injeção líquida na semana para o montante recorde de 690 bilhões de yuans.
A bolsa japonesa fechou o pregão desta sexta-feira em alta de 2,8%, enquanto a de Xangai, a principal da China, saltou 3,1%.
Na Europa, foi divulgada hoje uma série de indicadores de peso. Na zona do euro, a inflação ao consumidor anual avançou para 0,4% na leitura preliminar de janeiro, de 0,2% em dezembro, vindo em linha com a expectativa. O resultado, porém, continua muito abaixo da meta do BCE, que é de taxa ligeiramente inferior a 2%. Já na Alemanha, as vendas no varejo surpreenderam negativamente, com queda de 0,2% em dezembro ante o mês anterior, contrariando previsão de aumento de 0,2%.
Também foram publicados números do Produto Interno Bruto (PIB) da França e Espanha. A economia francesa cresceu 0,2% no quarto trimestre do ano passado ante o anterior, como esperado, mas os gastos dos consumidores recuaram 0,4%. Em 2015, o PIB francês teve expansão de 1,1%. Na Espanha, o PIB aumentou 0,8% no quarto trimestre ante os três meses anteriores e cresceu também 3,2% no ano passado, o melhor resultado desde 2007.
Às 9h (de Brasília), as bolsas europeias e os futuros de Nova York operavam em alta, mas com menos vigor do que mais cedo, depois de o petróleo apagar ganhos robustos da madrugada e passar a mostrar volatilidade.
Londres avançava 0,91%, Paris ganhava 0,62%, Frankfurt subia 0,43%, Madri tinha alta de 1,17% e Milão, de 1,01%. Entre os futuros em Wall Street, o Dow Jones, o S&P 500 e o Nasdaq avançavam 0,71%, 0,74% e 0,64%, respectivamente. No mercado de câmbio, o euro se enfraquecia, a US$ 1,0913, e a libra seguia a mesma direção, a US$ 1,4306.
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