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Economia

- Publicada em 25 de Janeiro de 2016 às 19:56

Dívida federal encerrou 2015 em R$ 2,79 trilhões

 Secretário interino do Tesouro Nacional, Otávio Ladeira de Medeiros foto Fabio Rodrigues Pozzebom Agência Brasil.

Secretário interino do Tesouro Nacional, Otávio Ladeira de Medeiros foto Fabio Rodrigues Pozzebom Agência Brasil.


FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABR/JC
Em um ano de intensa volatilidade no mercado, com a Selic mais alta e a inflação ultrapassando os dois dígitos, o estoque da Dívida Pública Federal (DPF) subiu 24,85% em 2015 e encerrou dezembro em R$ 2,793 trilhões, uma elevação de R$ 555,9 bilhões. Em dezembro, relação a novembro, a alta foi de 2,80%, de acordo com dados divulgados, nesta segunda-feira, pelo Tesouro Nacional. Para 2016, o Tesouro trabalha com a perspectiva de uma dívida entre de R$ 3,1 trilhões e R$ 3,3 trilhões, de acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF).
Em um ano de intensa volatilidade no mercado, com a Selic mais alta e a inflação ultrapassando os dois dígitos, o estoque da Dívida Pública Federal (DPF) subiu 24,85% em 2015 e encerrou dezembro em R$ 2,793 trilhões, uma elevação de R$ 555,9 bilhões. Em dezembro, relação a novembro, a alta foi de 2,80%, de acordo com dados divulgados, nesta segunda-feira, pelo Tesouro Nacional. Para 2016, o Tesouro trabalha com a perspectiva de uma dívida entre de R$ 3,1 trilhões e R$ 3,3 trilhões, de acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF).
O estoque ficou dentro do previsto no PAF de 2015, que previa um intervalo de R$ 2,65 trilhões a R$ 2,80 trilhões. Isso só foi possível, porém, porque o Tesouro alterou o PAF em agosto. Originalmente, a previsão era de que a dívida encerrasse o ano em, no máximo, R$ 2,6 trilhões, valor que foi ultrapassado ainda em julho. Em dezembro de 2014, o estoque estava em R$ 2,237 trilhões e, em novembro do ano passado, em R$ 2,717 trilhões.
Com os indexadores em alta, a correção de juros no estoque da DPF somou R$ 367,674 bilhões em 2015, um aumento de 16,01%. No mês passado, essa correção foi de R$ 33,33 bilhões. Somente a Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) fechou 2015 em
R$ 2,650 trilhões, alta de 20,32%. Em dezembro, a variação foi de 2,91%. Já a Dívida Pública Federal externa (DPFe) ficou 1,33% maior no ano passado, somando
R$ 142,84 bilhões (US$ 36,58 bilhões no mês passado). Em dezembro, a alta foi de 0,83%. Os resgates da DPF somaram R$ 727,937 bilhões no ano passado.
Depois de o Tesouro ter passado os últimos anos trabalhando para aumentar a participação de prefixados e para reduzir a de títulos mais voláteis para melhorar a gestão da dívida, a crise e as incertezas econômicas atrapalharam a trajetória esperada para 2015. No ano passado, houve uma piora na composição da dívida pública, com aumento na participação de títulos indexados à Selic. A parcela de títulos prefixados na DPF caiu de 41,6% em 2014 para 39,4% em dezembro de 2015. O intervalo previsto no PAF era de 40% a 44%.
Apesar das turbulências na economia, a Dívida Pública Federal continua sustentável, disse o secretário interino do Tesouro Nacional, Otávio Ladeira. Segundo ele, a piora no perfil da dívida é apenas temporária e, a partir de 2018, a participação dos títulos corrigidos pela taxa Selic - juros básicos da economia - voltará a cair. De acordo com Ladeira, o Tesouro prevê que a fatia da DPF corrigida pela Selic subirá até 2019. Ele, no entanto, ressalta que, mesmo com a alta, o indicador continuará em níveis menores que os observados até 2005, na pior das hipóteses, e até 2011, na hipótese mais otimista.
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