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Economia

- Publicada em 25 de Janeiro de 2016 às 22:26

Projeto de termelétrica em Rio Grande segue sem licença

Jefferson Klein
A expectativa de que a licença de instalação do projeto da termelétrica a gás natural, que o Grupo Bolognesi pretende instalar em Rio Grande, sairia no segundo semestre do ano passado não se confirmou. Conforme a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), a companhia está reunindo informações para instruir o processo. Somente após esta fase, os técnicos do órgão ambiental terão condições de concluir a análise.
A expectativa de que a licença de instalação do projeto da termelétrica a gás natural, que o Grupo Bolognesi pretende instalar em Rio Grande, sairia no segundo semestre do ano passado não se confirmou. Conforme a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), a companhia está reunindo informações para instruir o processo. Somente após esta fase, os técnicos do órgão ambiental terão condições de concluir a análise.
O chefe do departamento de Controle da Fepam, Renato das Chagas e Silva, adianta que a perspectiva é de que os documentos técnicos sejam entregues em fevereiro. Procurado pela reportagem do Jornal do Comércio, o Grupo Bolognesi informou que somente se pronunciará sobre o empreendimento quando conquistar o licenciamento.
A térmica será acompanhada de um terminal de Gás Natural Liquefeito (GNL) e de um gasoduto que ligará o píer à usina. Essas iniciativas também terão que passar pelo processo de licenciamento, contudo terão implementações mais rápidas do que a térmica. Somadas, as estruturas absorverão cerca de R$ 3,3 bilhões em investimentos.
A termelétrica terá uma capacidade instalada de 1.238 MW (cerca de um terço da demanda média de energia do Rio Grande do Sul). O Grupo Bolognesi venceu, em 2014, um leilão promovido pelo governo federal, obtendo o contrato que garantiu a venda da energia que será produzida pela futura usina. Pelo acerto, o fornecimento de energia tem que ocorrer até 1 de janeiro de 2019. Uma fonte que acompanha o tema diz que o tempo restante de construção é escasso, no entanto, não é impossível de ser atendido. Além da questão do licenciamento ambiental, a fonte aponta a complexa estruturação financeira do projeto como outro obstáculo a ser superado pelo Grupo Bolognesi. Futuramente, a ideia da empresa é participar da implantação de um gasoduto para trazer gás de Rio Grande até a Região Metropolitana.
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