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Economia

- Publicada em 22 de Janeiro de 2016 às 17:01

Telefônica alerta que pode rescindir contrato de concessão de telefonia fixa

 TELEFONE FIXO.

TELEFONE FIXO.


JOÃO MATTOS/JC/JC
A Telefônica Vivo alertou que pode rescindir o contrato de concessão de telefonia fixa se o atual modelo não for revisto, de acordo com documento entregue pela companhia na consulta pública feita pelo Ministério de Comunicações sobre a estrutura dos serviços do setor. Caso sejam aplicadas alterações no atual sistema, a operadora se mostrou favorável em manter as concessões até o fim do ciclo atual, em 2025, diferentemente da Oi e da TIM, que sinalizaram desejo de substituir o modelo antes do término das concessões.
A Telefônica Vivo alertou que pode rescindir o contrato de concessão de telefonia fixa se o atual modelo não for revisto, de acordo com documento entregue pela companhia na consulta pública feita pelo Ministério de Comunicações sobre a estrutura dos serviços do setor. Caso sejam aplicadas alterações no atual sistema, a operadora se mostrou favorável em manter as concessões até o fim do ciclo atual, em 2025, diferentemente da Oi e da TIM, que sinalizaram desejo de substituir o modelo antes do término das concessões.
"A realidade que as concessionárias encaram hoje é um conjunto de regras, metas e obrigações desproporcionais quando comparadas com as garantias e contrapartidas apresentadas pela União", afirmou a Telefônica Vivo. "Essa situação gera um desequilíbrio dos contratos que se agrava a cada dia e que, caso não seja revista, pode culminar em rescisão contratual", prevista pela Lei Geral das Telecomunicações (LGT) nos casos de onerosidade excessiva, acrescentou a companhia.
No último dia 15 de janeiro, o Ministério das Comunicações encerrou uma consulta pública sobre o atual modelo de prestação de serviços em telecomunicações. A ideia da consulta era recolher opiniões para balizar futuras mudanças nas normas. Em seguida, um grupo de trabalho deve apresentar suas conclusões a partir dos dados da consulta e, com base nessas sugestões e nas indicações de outras entidades do governo, o ministério deverá esboçar um projeto de lei e levá-lo para votação no Congresso.
Para a Telefônica Vivo, é necessária a manutenção dos atuais contratos de concessão pelo menos até o término de sua vigência.
Por outro lado, a Oi e a TIM apontam que o modelo existente de autorização para oferta de serviços poderia substituir a concessão, uma vez que o regime público traz mais obrigações que o privado. Vale lembrar que as incertezas referentes ao modelo de telefonia fixa são apontadas entre os principais entraves para uma possível fusão entre as duas operadoras, em meio aos esforços da Oi, como contratação de assessores e parcerias para aporte de capital, em buscar uma consolidação.
"A Oi entende que alterar o regime de prestação do serviço de telefonia fixa, migrando-o para um regime privado, com complementação de recursos públicos em situações específicas de massificação, seria a melhor forma de ampliar o acesso a serviços de telecomunicações", afirmou a operadora, com maior abrangência de concessões no País. A TIM, por sua vez, disse ser desnecessária a manutenção dos atuais contratos de concessão e da diferenciação entre os regimes público e privado, "em virtude da robustez dos instrumentos de autorização, devendo ser preservados, contudo, os objetivos de investimento, universalização/massificação, competição, qualidade e atendimento".
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