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Economia

- Publicada em 20 de Janeiro de 2016 às 18:05

Governo estuda linha de até R$ 40 mil para MPEs

O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, terá reuniões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) na próxima semana para discutir a criação de linhas de crédito específicas para micro e pequenas empresas (MPEs), uma das medidas que deverão ser anunciadas pelo governo para estimular a economia.
O presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, terá reuniões com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) na próxima semana para discutir a criação de linhas de crédito específicas para micro e pequenas empresas (MPEs), uma das medidas que deverão ser anunciadas pelo governo para estimular a economia.
De acordo com Afif, a ideia é possibilitar empréstimos de R$ 30 mil a R$ 40 mil por empresa e rever regras do cartão Bndes. "O mercado está deixando de usar o cartão, porque os bancos não estão gostando do spread", afirmou.
A intenção, segundo Afif, é anunciar as ações até fevereiro. Deverão ser criadas linhas com custo de TJLP juros, abaixo do cobrado atualmente pelo mercado.
Ontem, a Serasa Experian divulgou seu indicador sobre procura de crédito pelas empresas. Depois de apresentar aumento de 5% em 2014, a busca por financiamentos diminuiu 1,9% no ano passado, no pior resultado dos últimos três anos. Em 2013, a demanda tinha ficado estável.
A maior queda, de 19,3%, ocorreu no segmento das empresas de médio porte, seguido pelas grandes empresas, com recuo de 14,3%. Já nas micro e pequenas empresas, a queda foi bem mais branda, de apenas 0,7%. A Serasa Experian atribuiu essa diminuição em nível mais baixo do que nas demais faixas empresariais aos avanços no processo de formalização e ampliação do número de microempreendedores individuais (MEIs). Por setor, a indústria foi o que mais encolheu a procura por crédito (-7,8%). No comércio, a busca foi 2,5% menor do que em 2014, e o setor de serviços foi o único a registrar alta, com crescimento de 0,4%. Na análise por região, foi detectado aumento apenas no Norte do País, onde a demanda cresceu 0,6%. No Sul, a procura caiu 0,2%; no Sudeste, 3,6%; e no Centro-Oeste, 3,7%. O Nordeste apresentou a maior queda, de 4,6%.
Os economistas da Serasa Experian avaliaram que "a recessão econômica, a queda dos níveis de confiança dos empresários e o custo do crédito cada vez mais caro determinaram a retração da procura das empresas".
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