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Consumo

- Publicada em 20 de Janeiro de 2016 às 17:33

Intenção de consumo no Estado inicia ano em baixa

 RUA DA PRAIA, CENTRO, RUA DOS ANDRADAS, PESSOAS, POPULAÇÃO, MULTIDÃO. CENSO, POVO, POPULARES, TRABALHADORES, PESSOAS

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JOÃO MATTOS/JC
O cenário econômico adverso continua impactando de forma negativa a percepção das famílias gaúchas em relação ao consumo. É o que aponta a primeira pesquisa do ano da Fecomércio-RS, que mede a Intenção de Consumo das Famílias (ICF-RS). O levantamento relativo ao mês de janeiro mostra que o indicador apresentou queda de 32,5% em relação ao mesmo período de 2015, aos 73,3 pontos, perpetuando o patamar negativo dos últimos meses.
O cenário econômico adverso continua impactando de forma negativa a percepção das famílias gaúchas em relação ao consumo. É o que aponta a primeira pesquisa do ano da Fecomércio-RS, que mede a Intenção de Consumo das Famílias (ICF-RS). O levantamento relativo ao mês de janeiro mostra que o indicador apresentou queda de 32,5% em relação ao mesmo período de 2015, aos 73,3 pontos, perpetuando o patamar negativo dos últimos meses.
Na comparação com janeiro de 2015, todos os componentes que integram o ICF tiveram retração significativa. O indicador que mede a segurança com relação à situação do emprego caiu 6,9% em relação ao mesmo período de 2015, ficando em 112,9 pontos. O indicador, tradicionalmente otimista, segue em direção à zona de neutralidade (100 pontos), incentivado pela deterioração do mercado de trabalho. A avaliação quanto à situação de renda recuou 37,7% no mesmo período analisado, alcançando 74,8 pontos em janeiro de 2016. A queda foi determinada, principalmente, pelo efeito da inflação sobre a renda e, novamente, pela piora da situação do mercado de trabalho. "O mercado de trabalho apresenta deterioração acentuada, com diminuição importante no número de contratações em relação ao mesmo mês do ano passado. Além disso, a inflação alta em 2015 e a possibilidade de um novo aumento dos juros pelo Banco Central pioram ainda mais esse cenário", justifica o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.
Os dados relacionados ao nível de consumo atual em janeiro/2016 mostram uma redução de 48,2% na comparação com a mesma base do ano passado, aos 49,9 pontos. A avaliação referente à facilidade de acesso ao crédito caiu 38,9% no mesmo período analisado, aos 71,0 pontos; e o referente ao momento para consumo de bens duráveis teve diminuição de 52,4%, aos 44,8 pontos. "O indicador persiste registrando quedas expressivas, motivadas pelo elevado patamar da taxa de juros, o que afeta diretamente a intenção de consumo de bens duráveis, geralmente comprados com o uso do crédito", avalia o presidente da Fecomércio-RS.
O cenário desfavorável à ascensão em termos de cargos e salários dentro das empresas levou o indicador que mede a perspectiva profissional a cair 29,6% em janeiro/2016 sobre janeiro/2015, aos 72,4 pontos. Já a perspectiva de consumo apresentou recuo de 20,6% em relação a janeiro de 2015, aos 86,9 pontos.

Vendas de materiais de construção cresceram 3,4%

As lojas de materiais de construção encerraram o ano de 2015 com o saldo positivo. O volume de vendas acumulado de 2015 ficou 3,4% maior do que o resultado obtido em 2014. O dado é do Termômetro do Varejo, levantamento realizado mensalmente pelo Sindilojas Porto Alegre com as lojas de material de construção, vestuário e calçados. Além disso, na comparação entre dezembro de 2015 com o mesmo período do ano anterior, o segmento também registrou crescimento nas vendas, com um aumento de 4,5%.
Já as lojas de vestuário e calçados de Porto Alegre registraram uma variação negativa de 6,4% em 2015 em relação ao ano anterior. Os resultados acompanham a tendência de queda para o Rio Grande do Sul que, na comparação do acumulado de janeiro a novembro de 2015 com o mesmo período de 2014, apresentou queda de 12,3% no volume de vendas do segmento, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os piores resultados do ano ocorreram nos meses marcados por paralisações do servidores públicos e parcelamento de salários, que influenciaram a redução do poder de compra e confiança do consumidor. Em agosto, a queda foi de 18%; e em setembro, de 21%.

Diminui a presença de brasileiros no principal evento de varejo do mundo

Depois de levar o posto de maior delegação no evento promovido pela Federação Nacional de Varejo dos Estados Unidos (NRF) no ano anterior, os brasileiros ficaram em segundo lugar em participação no Big Show de 2016 - que se encerrou ontem em Nova Iorque. A comitiva da Ponto de Referência e Brasil Varejo levou 44 empresários para o evento, que inclui representantes da CDL Porto Alegre.
A maior feira de varejo do mundo aumentou a lista de inscritos neste ano, mas apenas 1.146 brasileiros se registraram - uma baixa de 40% em relação ao ano passado. O Canadá, que ocupava o segundo lugar na lista em 2015, subiu para a primeira colocação. Logo atrás do Brasil vem França, Reino Unido e México, que completam o ranking dos cinco primeiros. Quem compareceu em peso foram os americanos: a economia aquecida levou mais de 26 mil varejistas ao Javits Center, que, neste ano, abrigou 580 expositores, trazendo as novidades da área e apresentando soluções para os visitantes.

Valor médio de compras com cheque registra aumento de 12% em 2015

O valor médio de compras feitas com cheque no Brasil cresceu 12% em 2015, passando de R$ 870,00, em 2014, para
R$ 990,00, de acordo com a Pesquisa Nacional sobre Liquidação de Cheques da TeleCheque, serviço da MultiCrédito.
A pesquisa mostra também que caiu o índice de cheques honrados no ano passado. O índice foi de 97,04%, uma variação de 0,17% na comparação com o indicador de 2014, que atingiu 97,21%.
O maior número de cheques honrados por faixa etária ficou entre os consumidores com mais de 60 anos, com índice de 98,75%, o que representa 1,71% a mais do que a média geral.
Na análise de bons pagadores por sexo, o estudo da TeleCheque mostra que as mulheres e os homens foram cuidadosos nos pagamentos com cheque, visto que o índice de adimplência entre os homens em 2015 foi 96,97%, ante 96,96% entre as mulheres.