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Economia

- Publicada em 19 de Janeiro de 2016 às 20:26

Número de desocupados no mundo subirá em 2017

Em comparação a 2007, quando a crise internacional deu seus primeiros sinais, 27 milhões a mais de desempregados existem hoje no mundo. Em 2017, a situação continuará a piorar, com outros 1,1 milhão de desempregados se somando ao número total.
Em comparação a 2007, quando a crise internacional deu seus primeiros sinais, 27 milhões a mais de desempregados existem hoje no mundo. Em 2017, a situação continuará a piorar, com outros 1,1 milhão de desempregados se somando ao número total.
Se, nos últimos anos, a alta no desemprego foi gerada pelos países ricos, e especialmente pela Europa, afetados pela crise financeira em 2008, desta vez é o mundo emergente o grande responsável pela elevação na taxa mundial. "As perspectivas de emprego se deterioraram nas economias emergentes, em especial no Brasil, China e nos produtores de petróleo", indicou a OIT.
Em dois anos, os emergentes verão a perda de 4,8 milhões de postos de trabalho. Além dos 700 mil no Brasil, outros 800 mil desaparecerão na China. Oficialmente, porém, a taxa de desemprego chinesa passará apenas de 4,6% para 4,7% entre 2015 e 2016.
A queda das commodities ainda custará 2 milhões de postos de trabalho nos emergentes até 2017. Para a OIT, a América Latina deve ser fortemente afetada por essa nova realidade nas matérias-primas e estará contaminada pela recessão no Brasil. A taxa de desemprego regional passará de 6,4% em 2014 para 6,7% em 2016. A produtividade vai se estagnar, e 90 milhões de pessoas estarão em empregos vulneráveis. Os salários também deixarão de subir, e o combate contra a pobreza pode sofrer.
A redução da desigualdade social foi estagnada desde 2010 e, dos 15 países avaliados, cinco deles registraram uma alta na disparidade de renda. Para a OIT, o risco de uma revolta social aumentará em 2016 nos emergentes. O emprego informal também deve crescer. Segundo a OIT, ele atinge já 50% na metade dos países em desenvolvimento, e em um terço deles, supera 65%.
Já nos países ricos, a taxa de desemprego caiu de 7,1% para 6,7% entre 2014 e 2015 e, para 2016, ela deve chegar a 6,5%.
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