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Economia

- Publicada em 19 de Janeiro de 2016 às 17:14

Preço do petróleo pode cair ainda mais, diz IEA

 TO GO WITH AFP STORY BY VITORIA VELEZ  View of an oil platform working for Brazilian state-owned oil company Petrobras, taken on December 7, 2015 at the Espirito Santo marine basin, offshore the state of Espirito Santo, Brazil.    AFP PHOTO/VITORIA VELEZ

TO GO WITH AFP STORY BY VITORIA VELEZ View of an oil platform working for Brazilian state-owned oil company Petrobras, taken on December 7, 2015 at the Espirito Santo marine basin, offshore the state of Espirito Santo, Brazil. AFP PHOTO/VITORIA VELEZ


VITORIA VELEZ/AFP/JC
Os preços do petróleo podem recuar ainda mais, "afogados" em um cenário de superoferta da commodity. A avaliação é da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), que divulgou ontem o seu boletim mensal sobre o mercado.
Os preços do petróleo podem recuar ainda mais, "afogados" em um cenário de superoferta da commodity. A avaliação é da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês), que divulgou ontem o seu boletim mensal sobre o mercado.
Para os analistas da IEA, o aumento de produção no Irã deve compensar a redução nos volumes produzidos fora da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo). Afetados pelos preços baixos da matéria-prima, produtores com custo mais alto de extração - caso do óleo de xisto nos EUA - devem reduzir a oferta em 600 mil barris por dia em 2016. Mas, até o meio deste ano, o Irã pode acrescentar os mesmos 600 mil barris diários ao mercado.
Segundo a agência, 2016 será o terceiro ano consecutivo em que a oferta vai exceder a demanda em pelo menos 1 milhão de barris por dia. Em meados do ano, esse excedente pode atingir 1,5 milhão de barris diários.
A IEA ressalta que há muitas incertezas em relação à quantidade e à qualidade do petróleo que o Irã poderá ofertar no curto prazo. Lembra também que muitos analistas dizem que o retorno do país persa já "está precificado" pelo mercado, ou seja, que as cotações atuais já refletem esse aumento de oferta.
"No entanto, se o Irã conseguir se movimentar rapidamente para vender petróleo em termos atrativos, haverá 'mais precificação' pela frente", diz o relatório da IEA.
Ao mesmo tempo em que a oferta da matéria-prima deve continuar aumentando, a tendência para a demanda é de menor ritmo do crescimento. Depois de uma expansão de 1,7% em 2015, o consumo mundial de petróleo deve avançar apenas 1,2% neste ano, para 95,7 milhões de barris por dia.
Além do inverno ameno no Hemisfério Norte e da esperada desaceleração do consumo na China, a recessão no Brasil é citada como fator de enfraquecimento da demanda mundial pelo insumo.
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