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Economia

- Publicada em 19 de Janeiro de 2016 às 17:08

Com fim das sanções, fabricantes de aeronaves esperam novas aquisições do Irã

Agência Estado
A retirada das sanções ao Irã, entre elas as que proibiam companhias ocidentais de vender aeronaves à república xiita, pode desencadear uma onda de negócios no setor aeronáutico, uma vez que o país opera uma das frotas mais velhas de aviões no mundo.
A retirada das sanções ao Irã, entre elas as que proibiam companhias ocidentais de vender aeronaves à república xiita, pode desencadear uma onda de negócios no setor aeronáutico, uma vez que o país opera uma das frotas mais velhas de aviões no mundo.
"Décadas de sanções tem afetado a capacidade do país em adquirir equipamentos de reposição e novas aeronaves, resultado em uma idade média para a frota das companhias aéreas iranianas de 22 anos, o dobro da média internacional", afirmou a consultoria OAG Aviation Worldwide em um novo relatório.
Pouco antes da retirada das sanções, o ministro dos Transportes iraniano, Abbas Akhoundi, afirmou à mídia local que o país feito um acordo com a Airbus para adquirir 114 aeronaves assim que as restrições acabassem. No domingo, o executivo da companhia europeia disse que o Irã é um "enorme mercado" que pode se traduzir em novos pedidos de 400 ou até 500 aviões nos próximos anos.
Para Paulo César de Souza e Silva, que chefia a divisão de aviação comercial da Embraer, "há uma grande oportunidade" para a companhia brasileira, acrescentando que o Irã tem muitos aviões de 100 lugares que precisam ser trocados. A Embraer irá se aproximar dos potenciais clientes iranianos, disse o executivo, mas ainda examina se todos os obstáculos burocráticos foram removidos.
De acordo com dados da AeroTransport Data Bank, a frota da Iran Air, a mais importante companhia aérea do país, tem uma idade média de 25 anos. A idade avançada das aeronaves podem ser um obstáculos em lugares como a União Europeia, que restringe alguns tipos de aeronaves por motivos de segurança.
Akhoundi, o ministro dos Transportes, tem preparado a volta das aquisições de aeronaves desde o ano passado, quando foi à Paris Air Show e se encontrou com executivos do setor. Na ocasião, ele afirmou que seu país gastaria o equivalente a US$ 20 bilhões em novas aeronaves ao longo da próxima década. 
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