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Economia

- Publicada em 18 de Janeiro de 2016 às 20:51

Rombo dos fundos de pensão mais que dobra

O rombo dos fundos de pensão mais que dobrou em um ano. O sistema todo fechou setembro de 2015 com déficit acumulado recorde de R$ 60,9 bilhões, ante
O rombo dos fundos de pensão mais que dobrou em um ano. O sistema todo fechou setembro de 2015 com déficit acumulado recorde de R$ 60,9 bilhões, ante
R$ 28,7 bilhões no mesmo mês de 2014. Os dados foram atualizados pela Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). O déficit - que tinha fechado em R$ 31 bilhões em 2014 - foi ganhando escala ao longo do ano passado: subiu de R$ 36,4 bilhões no primeiro trimestre para R$ 45,8 bilhões no segundo e alcançou R$ 60,9 bilhões no terceiro, crescimento de 96% só nos primeiros nove meses.
A indústria dos fundos de pensão é composta por 308 entidades, que administram 1.105 planos de benefício. Juntas, elas detêm R$ 725,3 bilhões em investimentos. Segundo o xerife do setor, 10 planos concentram 80% do déficit de todo o sistema, sendo nove patrocinados por empresas estatais, das quais oito são federais.
A maior parte das aplicações das entidades é feita por fundos de investimentos (64,6%). Outros 15% são alocados em títulos públicos. As entidades justificam que, em 2015, os investimentos renderam menos do que o necessário como reflexo da recessão econômica e do comportamento da bolsa. No entanto, casos de fraude e má gestão motivaram a criação de uma CPI, na Câmara dos Deputados, para apurar as irregularidades dos fundos ligados às estatais. Exemplo de investimento sob suspeita que reúne os maiores fundos de pensão do País é a Sete Brasil, criada para fornecer sondas para Petrobras, um dos alvos da Operação Lava Jato. Previ (BB), Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa) são sócios da companhia, que está à beira de pedir recuperação judicial.
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