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Economia

- Publicada em 15 de Janeiro de 2016 às 17:57

Informalidade alcança 45,1% no 3º trimestre de 2015

A taxa de informalidade no mercado de trabalho do País vem crescendo desde o segundo trimestre de 2014, segundo a nota técnica "Análise da dinâmica do emprego setorial de 2014 a 2015", divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
A taxa de informalidade no mercado de trabalho do País vem crescendo desde o segundo trimestre de 2014, segundo a nota técnica "Análise da dinâmica do emprego setorial de 2014 a 2015", divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Os dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) mostram que a taxa de informalidade vinha em tendência de queda até o segundo trimestre de 2014, quando atingiu 43,9%, mas passou a subir, alcançando 45,1% no terceiro trimestre de 2015, último dado disponível até o fechamento do estudo.
Já a taxa de transição de trabalhadores de empregos formais para empregos informais - que traz a informação de quantos trabalhadores migram do setor coberto por benefícios garantidos pela legislação trabalhista para o segmento desprotegido do mercado de trabalho - atingiu uma média de 7,5% entre o quarto trimestre de 2014 e o terceiro trimestre de 2015.
O setor que lidera o ranking é o de Serviços de Assistência Social sem Alojamento, com uma taxa de transição para a informalidade de 19,9%. O segmento foi seguido por construção e incorporação de edifícios (18,2%); atividades de prestação de serviços de informação (18,1%); outras atividades de serviços pessoais (18,1%); reparação e manutenção de equipamentos de informática e comunicação (17,1%) e pesca e aquicultura (14,3%).
A lista de setores que mais contribuíram para a média nacional de substituição do emprego formal pelo informal foi a de Comércio, Exceto de Veículos Automotores e Motocicletas. Houve influência também dos resultados de Construção e Incorporação de Edifícios e dos setores de Serviços Domésticos e de Agricultura, Pecuária, Caça e Serviços Relacionados.
"Além disso, vale notar que quase todos os setores que tiveram maior peso no fluxo de empregos do formal para o informal também contribuíram mais para a taxa total de desligamentos (com aumento no número de demissões) e para a taxa total de variação líquida de empregos (com recuo na variação líquida de empregos)", ressaltaram os autores Brunu Amorim e Carlos Henrique Corseuil, na nota técnica.
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