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Economia

- Publicada em 14 de Janeiro de 2016 às 19:25

BM&FBovespa fará nova oferta para a Cetip

A BM&FBovespa trabalha para realizar uma nova proposta para fusão com a Cetip até o fim de janeiro. Para acontecer, no entanto, esse movimento ainda precisará ser aprovado pelo Conselho de Administração, em reunião que acontece neste mês. Depois do conselho da Cetip ter rejeitado a oferta não vinculante de R$ 39,00 por ação, ou de R$ 10,2 bilhões pela companhia, se receber o aval de seu Conselho, a bolsa fará uma nova oferta, tendo como pano de fundo um ambiente de ainda mais desafios ao mercado do que há dois meses, quando foi feita a primeira oferta.
A BM&FBovespa trabalha para realizar uma nova proposta para fusão com a Cetip até o fim de janeiro. Para acontecer, no entanto, esse movimento ainda precisará ser aprovado pelo Conselho de Administração, em reunião que acontece neste mês. Depois do conselho da Cetip ter rejeitado a oferta não vinculante de R$ 39,00 por ação, ou de R$ 10,2 bilhões pela companhia, se receber o aval de seu Conselho, a bolsa fará uma nova oferta, tendo como pano de fundo um ambiente de ainda mais desafios ao mercado do que há dois meses, quando foi feita a primeira oferta.
Para esse passo, a BM&FBovespa já teria contratado bancos de investimento, segundo fontes. A Rothschild, que também atuou na fusão da BM&F com a Bovespa, já vinha trabalhando na operação. Além disso, a bolsa estaria negociando termos para a contratação de um banco estrangeiro para a elaboração de um parecer chamado de "fairness opinion" (opinião justa), o qual deve basear a nova proposta. A "fairness opinion" é uma avaliação profissional realizada por um terceiro para saber se os termos de uma transação de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) são justas.
Em novembro, quando a Cetip enviou uma negativa à oferta da bolsa, o Conselho de Administração da depositária considerou que o preço ofertado não representava o preço justo de avaliação da companhia, além de subavaliar o valor seus negócios, ativos, posição de mercado e perspectivas de crescimento e rentabilidade.
Os bancos de investimento, inclusive, já lideraram roadshows, tanto no Brasil como exterior, com foco nos principais acionistas da bolsa, como forma de já prepará-los para o momento em que precisassem aprovar o negócio em uma assembleia geral, disse uma fonte. "Como a empresa já vinha pensando em uma nova oferta, é importante realizar um trabalho para assegurar que a operação seja aprovada", disse uma fonte de mercado.
Do lado da Cetip, Itaú BBA e Morgan Stanley são os assessores financeiros contratados e seguem vinculados à companhia, mesmo após a oferta ter sido rejeitada em novembro.
Um analista de mercado, que falou na condição de não ser identificado, disse que depois de a bolsa já ter vendido 20% de sua participação na bolsa americana CME, com o dinheiro obtido com a transação mantido no caixa até agora, há chances de que uma nova fatia seja alienada. Como a bolsa ainda detém 4% de participação na CME, ela poderia se desfazer de uma nova parte para compor o capital para ajudar a financiar a fusão, se aproveitando ainda da valorização do dólar em relação ao real. Se a bolsa tiver a intenção de manter seu assento no conselho de administração da CME, deverá manter uma participação de 2%.
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