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Trabalho

- Publicada em 13 de Janeiro de 2016 às 18:56

Teto do seguro-desemprego sobe para R$ 1.542,24

 AGENDAMENTO PARA LIBERAÇÃO DO SEGURO-DESEMPREGO NO SINE.

AGENDAMENTO PARA LIBERAÇÃO DO SEGURO-DESEMPREGO NO SINE.


CLAITON DORNELLES/JC
As parcelas do seguro-desemprego foram reajustadas em 11,28% e o teto mensal do benefício passou a ser de R$ 1.542,24. Antes, o máximo mensal era de R$ 1.385,91. O valor da parcela que cada segurado recebe depende do salário que tinha antes da demissão. O reajuste segue a alta de 11,28% de benefícios do INSS acima do salário-mínimo. Ela foi divulgada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social através de portaria.
As parcelas do seguro-desemprego foram reajustadas em 11,28% e o teto mensal do benefício passou a ser de R$ 1.542,24. Antes, o máximo mensal era de R$ 1.385,91. O valor da parcela que cada segurado recebe depende do salário que tinha antes da demissão. O reajuste segue a alta de 11,28% de benefícios do INSS acima do salário-mínimo. Ela foi divulgada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social através de portaria.
De acordo com o ministério, os novos valores para o seguro-desemprego estão em vigor desde segunda-feira, dia 11. O reajuste foi calculado com base na variação do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) nos 12 meses de 2015.
No ano passado, mais de 8 milhões de trabalhadores receberam o benefício. Desse total, 1,9 milhão de pessoas tinham média salarial que lhes dava direito à parcela máxima. Cerca de 670 mil segurados tiveram direito ao piso do benefício em 2015, na época
R$ 788,00, equivalente ao salário-mínimo vigente.
Têm direito ao seguro-desemprego todos os trabalhadores desempregados sem justa causa, pescadores artesanais em período do defeso, trabalhadores resgatados em condições análogas a de escravo e profissionais com contratos de trabalho suspenso.
O valor da parcela varia de acordo com a faixa salarial. Quem recebia até R$ 1.360,70 no último emprego deve multiplicar o salário médio por 0,8. Para salários entre R$ 1.360,71 e R$ 2.268,05, o segurado deve multiplicar por 0,5 a quantia que ultrapassar R$ 1.360,7 e, em seguida, somar R$ 1.088,56 ao cálculo. Aqueles que tinham salário acima de R$ 2.268,05 receberão o novo teto do seguro-desemprego, de
R$ 1.542,24, invariavelmente.

Número de empregados na construção cai no Brasil em novembro ao nível de 2010

 CADERNO CONSTRUÇÃO CIVIL,  OBRAS DO PRÉDIO PORTO ALEGRE INCOMPARÁVEL  DA CONSTRUTORA CYRELA.    NA FOTO: OPERÁRIOS NO CANTEIRO DE OBRAS.

CADERNO CONSTRUÇÃO CIVIL, OBRAS DO PRÉDIO PORTO ALEGRE INCOMPARÁVEL DA CONSTRUTORA CYRELA. NA FOTO: OPERÁRIOS NO CANTEIRO DE OBRAS.


ANTONIO PAZ/JC
O número de trabalhadores formais no setor brasileiro de construção civil retornou em novembro a patamar semelhante ao observado em agosto de 2010, de acordo com pesquisa do SindusCon-SP em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e do Emprego. Ao fim do mês, o saldo total de empregados na área estava em 2,953 milhões.
O emprego na construção brasileira registrou queda de 0,79% em novembro, na comparação com outubro, desconsiderando fatores sazonais. Nessa conta, foram perdidas 23,224 mil vagas. Considerando a sazonalidade, o indicador de emprego no País caiu 2,03% na base mensal, com perda de 61,321 mil vagas de trabalho.
Em 12 meses, o número de demitidos em todo País na construção foi de 514,570 mil trabalhadores, uma queda de 14,84% nos empregos. No acumulado do ano até novembro, a baixa foi de 10,90%, com perda de 385,741 mil vagas, frente igual período do ano passado. Para o vice-presidente de economia do SindusCon-SP, Eduardo Zaidan, a forte queda no nível de emprego da construção em novembro reflete tanto a persistência da retração dos investimentos como o fenômeno sazonal de mais demissões que contratações, que acontece nos dois últimos meses de cada ano, quando o ritmo das obras diminui. "Sem novos projetos para execução imediata e desprovidas de um horizonte para a retomada da confiança, as empresas da construção continuaram demitindo", comentou.
A preparação de terreno teve a maior retração, com queda de 3,63%, em comparação com outubro, seguido de infraestrutura, com baixa de 3,01%, e pelo segmento imobiliário, que caiu 2,04%. Já em 12 meses, a área imobiliária foi a mais afetada, com retração de 18,12%, enquanto infraestrutura perdeu 16,86% e preparação de terrenos, -16,03%. No acumulado do ano, contra o mesmo período do ano anterior, o segmento de infraestrutura apresentou a maior queda (-14,46%), seguido pelo segmento imobiliário (-13,0%).
No estado de São Paulo, o emprego caiu 1,62% em novembro em relação com outubro, considerando efeitos sazonais, com o corte de 12,808 mil vagas. Desconsiderando a sazonalidade, a queda no período foi de 0,71%, ou 5,594 mil vagas.