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Economia

- Publicada em 13 de Janeiro de 2016 às 18:31

Polícia desmancha esquema de venda ilegal de dados

 Economia - Polícia Civil deflagra Operação Spy II. Foto divulgação Polícia Civil

Economia - Polícia Civil deflagra Operação Spy II. Foto divulgação Polícia Civil


POLÍCIA CIVIL/DIVULGAÇÃO/JC
Uma operação da Polícia Civil desmanchou ontem um esquema de acesso ilegal ao banco de dados de uma empresa de telefonia. Ao todo, foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão simultaneamente nos municípios de Porto Alegre, Cachoeirinha e também no estado de Santa Catarina. Os prejuízos associados à prática criminosa de espionagem e desvio de informações para a venda a terceiros podem superar os R$ 20 milhões, segundo estimativas preliminares.
Uma operação da Polícia Civil desmanchou ontem um esquema de acesso ilegal ao banco de dados de uma empresa de telefonia. Ao todo, foram cumpridos 22 mandados de busca e apreensão simultaneamente nos municípios de Porto Alegre, Cachoeirinha e também no estado de Santa Catarina. Os prejuízos associados à prática criminosa de espionagem e desvio de informações para a venda a terceiros podem superar os R$ 20 milhões, segundo estimativas preliminares.
Durante a ação, cerca de 80 policiais civis apreenderam computadores, HD's, pendrives, celulares, veículos, modens e documentos relacionados ao esquema criminoso. O material foi encaminhado para a Delegacia de Repressão aos Crimes contra o Patrimônio das Concessionárias e os Serviços Delegados para análise.
Batizada de Spy II, a ação de ontem expandiu a abrangência da operação Spy deflagrada no final de 2014. Segundo a delegada Sílvia Coccaro de Souza, a operação só foi possível com base em escutas telefônicas e na quebra de sigilo bancário dos suspeitos. A apuração foi realizada por um ano.
O esquema desmantelado funcionava da seguinte maneira. Por meio da instalação de software de espionagem nos servidores da empresa vítima, os criminosos conseguiam o acesso ao banco de dados. De posse das informações, o grupo vendia os dados do servidor para call centers de empresas concorrentes. Essas empresas compradoras utilizavam as informações para extrair vantagens competitivas, ofertando melhores condições de prestação de serviços aos clientes da empresa vítima.
Por isso, a tipificação dos crimes envolve práticas com estelionato, concorrência desleal, invasão de dispositivos cibernéticos, associação criminosa e lavagem de dinheiro. "Pedimos a prisão preventiva de 20 pessoas envolvidas, mas os pedidos não foram deferidos pelo juiz. Agora, esperamos mais desdobramentos e resultados com a ação", destaca Silvia.
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