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Economia

- Publicada em 12 de Janeiro de 2016 às 19:49

Projeções preveem desaceleração maior da China

Projeções divulgadas nos últimos dias apontam para um enfraquecimento maior no Produto Interno Bruto (PIB) da China neste ano. Além disso, vários bancos e outras instituições também divergem sobre o real crescimento econômico registrado pelo país no ano passado. O dado oficial de todo o ano de 2015 deve sair no dia 18 de janeiro.
Projeções divulgadas nos últimos dias apontam para um enfraquecimento maior no Produto Interno Bruto (PIB) da China neste ano. Além disso, vários bancos e outras instituições também divergem sobre o real crescimento econômico registrado pelo país no ano passado. O dado oficial de todo o ano de 2015 deve sair no dia 18 de janeiro.
Mais cedo, o órgão de planejamento econômico da China afirmou que o PIB do país deve ter crescido cerca de 7,0% no ano passado, resultado em linha com a meta do governo. A agência de classificação de risco Fitch, porém, estima que o PIB chinês tenha crescido 6,8% em 2015, enquanto o Instituto Internacional de Finanças (IIF), formado pelos maiores bancos do mundo, projetou em relatório que o PIB chinês tenha avançado 6,9%. Outra agência de risco, a Moody's, prevê que o crescimento da China tenha sido de fato de 7,0% em 2015.
Para 2016, as projeções são de desaceleração maior. A Fitch, por exemplo, prevê crescimento na China de 6,3% no ano atual, mesma previsão da Moody's. O Banco Mundial prevê 6,7% neste ano (abaixo dos 7,0% da projeção anterior) e o IIF, 6,4%. O Deutsche Bank e o HSBC projetam ambos que a economia chinesa terá expansão de 6,7% em 2016.
Algumas projeções, porém, são ainda mais pessimistas. A consultoria Fathom, sediada em Londres, questionou em relatório a veracidade das estatísticas oficiais da China. Uma medida de atividade econômica elaborada pela própria consultoria aponta para um crescimento muito mais fraco no país atualmente, de 2,4%.
A Fathom lembra que outros comentaristas têm apontado que a China passa por um reequilíbrio estratégico em sua economia, mudando a ênfase dos gastos estatais para um peso maior ao consumo interno. No entanto, na avaliação da consultoria, há poucas evidências que sugiram que o consumo está com força suficiente para compensar a ociosidade em parte da economia chinesa.
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