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Economia

- Publicada em 07 de Janeiro de 2016 às 22:00

Penhor é alternativa fácil à restrição de cadastro

Nesta sexta-feira, Caixa promove primeiro leilão do ano na Capital

Nesta sexta-feira, Caixa promove primeiro leilão do ano na Capital


JONATHAN HECKLER/JC
Marina Schmidt
Graças à contratação simples e sem muitas exigências, o penhor de joias é uma opção de empréstimo que deve crescer neste ano. A Caixa Econômica Federal, que opera nesse segmento, estima que irá fechar 2016 com um incremento de R$ 500 milhões na carteira de penhor. No primeiro semestre 2015, o saldo chegou a R$ 1,75 bilhão, montante 16,6% superior ao do mesmo período de 2014.
Graças à contratação simples e sem muitas exigências, o penhor de joias é uma opção de empréstimo que deve crescer neste ano. A Caixa Econômica Federal, que opera nesse segmento, estima que irá fechar 2016 com um incremento de R$ 500 milhões na carteira de penhor. No primeiro semestre 2015, o saldo chegou a R$ 1,75 bilhão, montante 16,6% superior ao do mesmo período de 2014.
Como a Caixa ainda não fechou o balanço anual, os dados nacionais disponíveis são apenas do primeiro semestre de 2015, explica o gerente regional da Caixa em Porto Alegre, Rodrigo Monteiro. Porém, ele antecipa os dados preliminares relativos ao Rio Grande do Sul, cuja carteira chegou a R$ 80 milhões no final do ano passado. Na comparação com 2014, quando a carteira atingiu R$ 72 milhões, a alta foi de 12%.
Aproximadamente 60 mil novos contratados de empréstimos sob penhor são celebrados todos os meses em todo o País. O tíquete médio é baixo, de R$ 1.360,00, mas atende às necessidades de contratantes que estão com dificuldade de acesso ao crédito ou procuram modalidades competitivas em um ambiente de juros elevados. "Basta trazer o item a ser penhorado, a carteira de identidade, CPF e um comprovante de residência", explica Monteiro. Ele acrescenta que não é necessário ser correntista do banco e que restrição no nome não é fator impeditivo.
Já quanto as condições, Monteiro ressalta mais uma vantagem: a taxa de juros é uma das mais baixas do mercado, similar à praticada no crédito consignado. A assessoria de imprensa da Caixa regional informa que atualmente o percentual é de 1,93% ao mês, mas a alíquota pode variar de acordo com as condições de mercado.
Monteiro não interpreta o crescimento das operações de penhor até o ano passado como efeito da crise econômica. "Não houve uma corrida, em que pese essa ser uma modalidade de crédito bastante atrativa", pontua. Mas em um contexto de elevação do desemprego, da inadimplência e da taxa de juros a perspectiva é a de que a operação ganhe. "Ainda não é uma modalidade do conhecimento de todos, mas a nossa expectativa é de que neste ano ganhe mais atenção pelas condições que oferece."
Para o banco, o penhor também é um bom negócio. A Caixa aceita como garantia, principalmente joias, ouro, platina e pedras preciosas, como diamante - itens que compõem cerca de 99% das operações. Eventualmente, a instituição aceita relógios de marca, embora não sejam tão comuns. O contratante pode estabelecer um prazo para pagamento de até 180 dias, período que pode ser renovado nos terminais de autoatendimento. Monteiro sublinha que a inadimplência, nessa operação, é baixa.
Quando o contrato não é honrado e o devedor atrasa a parcela por mais de 30 dias, os bens podem ser leiloados pela Caixa. É o que ocorre nesta sexta-feira em Porto Alegre, quando vão para lance 2.800 lotes. A regional da instituição realiza um leilão virtual de joias referente a contratos de penhor vencidos e que foram emitidos pelas agências do banco na Capital, Região Metropolitana e interior do Estado.
O devedor tem prazo até o horário bancário desta sexta-feira para honrar o empréstimo e impedir a venda da joia. O lote de menor valor possui 1,81g, com lance mínimo de R$ 63,00. Já o lote de maior valor pesa 246,20g e tem lance mínimo de R$ 18,29 mil.
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