Um trem na praça I

Bem no início dos anos 1950, a estatal Viação Férrea do RGS importou da Alemanha locomotivas a diesel que puxavam os luxuosos vagões Pullman. Perguntado sobre como via o modal trem no Brasil, um engenheiro alemão que acompanhava a instalação, respondeu, com a crueza teuta, que a Alemanha estava mais ou menos assim no final de 1945, ano em que terminou a II Guerra Mundial. Imagina se ele visse nossas ferrovias hoje.

O presidente da Associação dos Municípios da Região Metropolitana de Porto Alegre e prefeito de Gravataí, Marco Alba, quer apresentar ao governo do Estado o projeto denominado Rota da Mobilidade. O estudo prevê a concessão da ERS-118, aquela que não acaba nunca, interligando-a com as rodovias 020, 030, 040 e Estrada do Mar.

...a rodovia ERS-10, paralela à BR-116, pensada no governo Yeda Crusius na forma de concessão, foi enterrada no governo seguinte, que a remeteu para as calendas gregas. Na época, todos os prefeitos da Região Metropolitana, principalmente os do PT, não só apoiaram o projeto, como fizeram os primeiros contatos com as empreiteiras interessadas. Adeus tia Chica.

 

Um porto-alegrense que se formou com honras e glórias em Engenharia na Alemanha voltou para casa convicto que seria fácil achar emprego. Procura até hoje. Assim como ele, profissionais desta e de outras áreas também batem em portas fechadas.

 

A Panvel Farmácias realiza, há cinco anos, o Destino Certo, programa que estimula o descarte correto de medicamentos através de coletores instalados em 80 lojas. Em 2015, recolheu mais de 4,4 toneladas de medicamentos vencidos ou em desuso, 2,8 toneladas só em Porto Alegre.

 

Sempre se diz que o meio empresarial não quer que o governo se meta nos negócios quando tudo vai bem; quando vai mal, pede socorro a ele. Não é só ele. A sociedade toda quer que o governo resolva tudo, inclusive sua falta de iniciativa. Só queremos direitos; deveres, só para os outros.

 

Uma das regras de ouro dos investidores é nunca colocar todos os ovos numa mesma cesta. De certa forma, o que o Ocidente fez foi exatamente isso ao investir em massa nas relações comerciais e industriais com a China. Tudo gira em torno dela. O resultado é o que estamos vendo. No Brasil inclusive.